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Em Abril percorri contemplativo as veredas da costa alentejana, entre a praia do Malhão e o Portinho
das Barcas, sempre a ver o mar nos confins do mundo.
Tranquilas cegonhas e pescadores
avistavam-se do cimo das arribas, aninhados em farilhões e plataformas de
abrasão.
A meio caminho, no Portinho das
Barcas, amêijoas à Bulhão Pato numa esplanada vazia.
Depois, o retorno à praia do Malhão, contornando a duna, e o rápido regresso ao
mundo, ao nosso pequeno mundo, já pela noite dentro.