Já se perfilam as corporações: sindicalistas
e patrões, taxistas e empresários (pequenos, médios e grandes), banqueiros e
bancários, professores e enfermeiros, juízes e guardas prisionais, polícia de segurança
pública e forças armadas, médicos e maquinistas, proprietários e senhorios e
etc., etc. etc., e assim sucessivamente. Eis o país onde tudo falta e tudo se pede, cada um de acordo com os seus interesses, cada um sem olhar às possibilidades. O
país onde todos ganham mal, desde o trolha ao presidente (o mesmo o disse). Ingovernáveis
estes lusitanos, já diziam os romanos.
Que Costa não caia no erro de querer dar tudo
a todos. Guterres nisso deu-se mal. Tanto ouviu que partiu, para escapar ao
pântano lodoso da governação em que se meteu.
Mas Costa abre já com um ar de
festa: cria mais ministérios e secretarias de estado, que há muita gente a
sentar. Bem podia ser como a Holanda, como insinua aqui o Rentes. Sempre seria
mais comedido e precavido. Mas não. Tempos festivos estes.
Ao Costa e aos seus, votos de um
bom trabalho. É difícil fazer pior do que o governo anterior. Que saiba dizer
não e que prove que sabe governar, ao largo de todas as banca rotas e
corporações.
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