Heinrich Heine e a Musa da Poesia, 1894–1894
Georges Moreau de Tours
O poeta (como o homem
moral na sua acção, que nunca é isenta de alguma impureza) sofre com as manchas
que percebe na sua obra e gostaria de as remover a todas, até ao mais ínfimo
vestígio […] Mas a poesia visita as mentes com o fulgor de um raio e o trabalho
humano tenta segui-la, atraído, fascinado por ela e dela colhe o que pode e, em
vão, pede que fique e se deixe remirar em todos os traços do rosto, mas ela já
vai longe.
Croce, A Poesia (1936), citado por Umberto Eco, Aos Ombros de Gigantes, Gradiva, 2018,
p. 298.
Sem comentários:
Enviar um comentário