terça-feira, março 19, 2019

O “fascismo nunca mais”


Tivesse Madeleine Albright escrito o seu livro um pouco mais tarde e haveria outro fascista a acrescentar ao rol*. Por certo um capítulo sobre aquele que preside ao país com maior número de falantes de língua portuguesa (cerca de 209 milhões de pessoas): Jair Bolsonaro. Sucede que escreveu Fascismo: Um Alerta, antes da eleição de Bolsonaro.

Paradoxalmente as democracias continuam a eleger fascistas.

O “fascismo nunca mais” era um sonho de Abril.

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Algumas citações de Madeleine Albright, no Fascismo: Um Alerta (edição brasileira):

“Há dois tipos de fascistas: os que dão ordens e os que obedecem a elas.”

“Quando rimos, é cada vez mais uns dos outros do que uns com os outros.”

“Ao longo da história, sempre foi comum que demagogos gerassem mais fervor popular que democratas, e isso quase sempre se dá pela percepção de que são mais decididos e seguros em seus julgamentos.”

“Conceber os Estados Unidos como um país de idiotas que passaram os últimos cinquenta anos sendo roubados por estrangeiros astutos é absurdo.”

“Trump é o primeiro presidente antidemocrático na história moderna dos EUA.”

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A Madeleine Albright tiro o meu chapéu.
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(*) Mussolini, Hitler, Estaline, Milosevic, Maduro, Erdogan, Putin, Orban, Duterte, Kim Jong-un, Trump, entre outros.

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