A morte
entra e sai
da taberna.
Passam cavalos negros
e gente sinistra
pelos fundos caminhos
da guitarra.
E há um cheiro a sal
e a sangue de fêmea
nos nardos febris
da beira-mar.
A morte
entra e sai,
e sai e entra
a morte
da taberna.
Garcia Lorca
(traduzido por Eugénio de Andrade, Poesia e Prosa [1940 –
1986], II Volume, 3ª edição aumentada, Círculo de Leitores.
Sem comentários:
Enviar um comentário