Por umas libras, vende-se o país. Que venham os super spreaders, com o beneplácito dos que nos governam.
Um jogo, que deveria ser realizado em Inglaterra, será cá realizado, que os ingleses não querem bombas biológicas em terras de sua majestade, mesmo que as equipas oponentes sejam de Manchester e de Londres.
Cá na república, é o meu reino por uma libra.
António Costa ainda teve a lata de dizer que não há provas da correlação entre estes eventos (referia-se aos festejos sportinguistas) e o aumento das contaminações, contra todas as evidências espaciais e temporais.
E o Presidente, com a sua voz melíflua, chegou a sugerir um possível relaxamento dos limites traçados na matriz de risco, antes da reunião no Infarmed.
É bom saber que, chegada a reunião do Infarmed, os especialistas não foram em cantigas: "Grupo de peritos recomenda manter actual matriz de risco" (Público, 28 de Maio)
Entretanto aumenta o índice de transmissão no Reino Unido (Expresso, 28 de Maio).
Em países próximos do nosso, as vítimas mortais continuam a ser mais do que uma centena como é o caso da Alemanha (195, ontem), Itália (126), França (107) [dados da Worldometer] Tudo países muito menos desenvolvidos do que o nosso, como é bom de ver. Nós somos especiais.
Não. Não seremos todos responsáveis se as contaminações aumentarem na sequência destes eventos autorizados por políticos, edis incluídos. Os responsáveis têm nome e cargo político.
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