Alguns já começaram a considerá-lo um inimputável ao
insinuarem que ensandeceu, que está louco. Putin não é louco. O seu acto de
guerra contra a Ucrânia demonstra crueldade. Chamem-lhe assassino. Um frio
assassino. Frio à superfície, claro. Nunca se sabe o que lá vai por dentro.
Um orgulho desmedido e sem razão. Uma vaidade, presunçosa e
imperial. O desejo em tornar a Rússia grande outra vez. Notou-se logo quando
rechaçou qualquer ajuda para resgatar o Kursk do fundo do mar, há quase
22 dois anos, no ano 2000, no Mar de Barents. Vários países propuseram ajuda para
resgatar o submarino nuclear e tentar salvar os marinheiros que
lá estavam, mas Putin, dispensou sempre a ajuda. A Rússia trataria orgulhosamente dos seus. Os
marinheiros morreram no fundo do mar.
Isto ajuda a perceber o homem. Não lhe chamem louco. A
maldade não se deve confundir com a loucura. Os loucos têm sempre algum
grau de impunidade.
Putin não é impune.
Viva a Ucrânia livre! Vivam os Ucranianos!