Porto, Dezembro de 2022 © AMCD
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O Douro
Não é a tristeza que encontro
Quando caminho pela margem
Do Douro, no Porto.
O seu vinho, as suas gentes e os verdes olhos das minhotas,
Aquecem-me o coração.
Nem o céu plúmbeo
Me pesa.
Ali consigo esquecer a dor.
Como um ópio que me invade o corpo,
Uma aguardente.
Esqueço tudo,
Até a solidão.
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