É disto que a minha gente gosta. Qual papa intelectual, qual carapuça. Um papa pop. É um papa pop.
sexta-feira, julho 26, 2013
Férias
Este é o país em que a contestação vai de férias, para regressar em Setembro, em força. Não é uma contestação genuína portanto.
Os decisores políticos há muito que se aperceberam disso (Sócrates era um perito), e vai daí, aproveitam a dormência e a lassidão dos governados para concretizar as medidas mais lesivas para estes e que seriam mais onerosas politicamente para quem as toma, caso fossem concretizadas noutro momento. Há que aproveitar, enquanto a turba está distraída ou vai a banhos, o rigor da canícula.
segunda-feira, julho 22, 2013
Cavaco, a imagem e o que se esconde por detrás dela
Há muito que o Presidente Cavaco
Silva denota uma extrema preocupação com a imagem (efectivamente, estamos no
século da imagem e uma imagem vale por mil palavras, mas as imagens também
iludem, na medida em que, como escreveu Magritte ante a imagem de um cachimbo
que ele mesmo pintou: “Ceci n'est pas une
pipe”. Pois não, a imagem de um
cachimbo não é um cachimbo, ou por
outras palavras, as imagens podem ser uma representação da realidade, mas não
são a própria realidade). Pois bem, a preocupação com a imagem está
omnipresente nas mensagens e nos discursos do Presidente, que parece sofrer da
síndroma “o-que-irão-os-outros-pensar-de-nós-se-dermos-esta-imagem” quando
deveria ser, “o-que-irá-ser-de-nós-se-persistirmos-neste-rumo”. A preocupação
deveria incidir no “ser” e não no “parecer”, na realidade e não nas aparências.
Se atentarmos na sua comunicação
ao país no dia 10 de Julho de 2013, lá está ela, a imagem, logo na segunda
frase: “Os efeitos fizeram-se sentir de
imediato no aumento das taxas de juro e na deterioração
da imagem externa de Portugal”.
Já na comunicação do dia 21 de
Julho, a preocupação com a imagem não aparece no discurso de forma explícita,
mas sim de forma implícita, na frase: “Aos
agentes económicos e aos parceiros sociais, aos investidores nacionais e
estrangeiros, às instituições internacionais e aos nossos parceiros da União
Europeia, daríamos a perspetiva, num
horizonte temporal alargado, de que somos um País dotado de estabilidade
política, que segue uma estratégia coerente de desenvolvimento sustentável.”
Cá está: é preciso dar a perspectiva - ou seja, dar a imagem -, é preciso causar boa impressão, é preciso
transmitir uma imagem credível de que “somos
um País dotado de estabilidade política”, ainda que a realidade o desminta.
Outra frase do mesmo discurso que
denota o mesmo tipo de preocupação é a seguinte: “Dispondo o Executivo do apoio de uma maioria parlamentar inequívoca,
como recentemente se verificou, deve
ficar claro, aos olhos dos Portugueses e
dos nossos parceiros europeus, que Portugal é um país governável.” Mais uma vez, a imagem, pois que outra
coisa poderia apresentar-se clara aos olhos, que não uma imagem?
É preciso manter as aparências.
Neoliberalismo e democracia
But the great number [of the Athenian Assembly] cried out that it was monstrous if the
people were to be prevented from doing whatever they wished... Then the
Prytanes, stricken with fear, agreed to put the question-all of them except
Socrates, the son of Sophroniscus; and he said that in no case would he act
except in accordance with the law.
Xenophon
Tradução:
Mas a maioria [da Assembleia Ateniense] clamou que seria monstruoso se o povo fosse impedido de fazer tudo o
que desejava…Então o Prítanes, acometido pelo medo, concordou em colocar a
questão – todos eles excepto Sócrates, o filho de Sofronísco; e
ele disse que em caso algum actuaria excepto se fosse de acordo com a lei.
Xenofonte,
Helénicas
(tradução
nossa)
É com a citação de Xenofonte (431 a.C. – 355 a.C.) em
epígrafe, que o austríaco Friedrich von Hayek, um dos papas do
neoliberalismo, começa por visar criticamente a democracia num dos subcapítulos
da obra The Political Order of a Free
People (1979). O subcapítulo intitula-se “A progressiva desilusão com a
democracia”. O recurso a Xenofonte, um fervoroso discípulo de Sócrates, não é
despiciendo. Hayek procura apoio e patrocínio num dos filósofos mais sábios da
antiga Grécia, para proceder a uma crítica à democracia - nas palavras de
Churchill, a pior forma de governo, à excepção de todos as outras. Com efeito,
se a democracia directa não for regrada, então todas as questões e decisões
antipopulares não passarão na Assembleia, encontrando a oposição da maioria. O
problema é quando, nas actuais democracias representativas, a maioria decide
legislar contra o povo que a elegeu, e que era suposto representar, dizemos
nós. Não é de espantar que o neoliberal Hayek critique a democracia neste ponto,
na medida em que esta forma de governo, como sabemos hoje, não é o melhor
terreno para o exercício das políticas neoliberais. A comprová-lo está o facto
de a aplicação pioneira deste tipo de políticas ter ocorrido sob os auspícios do
regime tirânico do general Pinochet, no Chile.
A democracia é um escolho no
caminho dos que querem impor a via neoliberal aos povos que dirigem. Não admira
que queiram suspendê-la.
***
O primeiro parágrafo da obra
supracitada de Hayek reza assim:
When the activities of
modern government produce aggregate results that few people have either wanted
or foreseen this is commonly regarded as an inevitable feature of democracy. It can hardly be claimed, however, that
such developments usually correspond to the desires of any identifiable group
of men. It appears that the particular process which we have chosen to
ascertain what we call the will of the people brings about results which have
little to do with anything deserving the name of the 'common will' of any
substantial part of the population.
Friedrich von Hayek (1979) - The Political Order of a Free People
Tradução:
Quando as actividades do moderno governo produzem resultados agregados
que poucas pessoas desejavam ou previram, isso é comummente considerado como
uma característica inevitável da democracia. Dificilmente se pode afirmar, contudo, que tais desenvolvimentos
usualmente correspondem aos desejos de um grupo identificável de homens.
Parece que o processo particular que escolhemos para determinar o que podemos
chamar a vontade do povo traz resultados que pouco têm a ver com qualquer coisa
que mereça o nome de “vontade comum” de qualquer parte substancial da
população.
Friedrich von Hayek (1979) - The Political Order of a Free People
(tradução e sublinhados nossos)
Ao contrário
do que refere Hayek, julgamos que hoje existe um grupo identificável, não
maioritário, que quer impor as suas políticas, desígnios, desejos e interesses
aos demais, contra a vontade destes e para benefício daqueles. E com efeito é
possível consegui-lo. Basta ter o poder para suspender a democracia.
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domingo, julho 21, 2013
O assalto às democracias
A inadaptação das democracias à
globalização neoliberal é cada vez mais evidente. Ao invés, as ditaduras pardas
onde reinam os testas de ferro, as nomenklaturas e as famílias de oligarcas,
encontram na globalização desregulada um solo fértil para o seu florescimento.
O mundo aberto, livre de qualquer regulação tornou-se a sua coutada. As
democracias baixaram as suas guardas. Assistimos impotentes às incursões de
oligarcas russos, angolanos e chineses – para não falarmos dos monarcas árabes, entre outros – que chegam e tudo compram –
terrenos, obras de arte, clubes de futebol, bancos, outras empresas privadas,
empresas públicas e monopólios naturais entretanto colocados à venda por elites
governativas coniventes, corruptas e corrompidas... É assim que os oligarcas
lavam o dinheiro sujo proveniente do roubo que todos os dias realizam aos seus
povos através da exploração monopolista dos recursos naturais dos países onde
reinam. Eles parecem conhecer melhor do que ninguém as vulnerabilidades das
democracias, que não desenvolveram sistemas imunitários capazes de as
defenderem num contexto de globalização.
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sábado, julho 20, 2013
Palavra de honra
“Apesar da crise” as pessoas vão
a concentrações de 'motards'; “apesar da crise”, as pessoas vão a festivais de Verão e a concertos; “apesar da crise”, as pessoas vão de férias; “apesar da crise” as pessoas
vão à feira; “apesar da crise”, as pessoas vão à praia; “apesar da crise”, as
pessoas vão abanar o traseiro para os bailes de Verão; “apesar da crise”, as
pessoas respiram; “apesar da crise”, as pessoas vivem. Caramba! Há vida apesar
da crise!
Palavra de honra que farei zapping sempre que passe uma reportagem idiota no telejornal que tenha
no preâmbulo do pivot, ou no meio, a
expressão “apesar da crise”. Palavra de honra! Irra!
Finou-se a “salvação nacional”
A pobre durou pouco mais de uma
semana. Mas não foi uma morte qualquer. Foi uma morte comunicada à sexta-feira,
já após o fecho dos mercados, não fossem eles assustar-se. Anda muita coisa a
acontecer ser comunicada ao final das sextas-feiras à tarde… A bola está agora com o Presidente da
República. Muito provavelmente retirará um coelho da cartola, antes da abertura dos
mercados (ou será que retira ainda o Passos Coelho? É o mais provável.). Aguardemos.
quinta-feira, julho 18, 2013
Um avião perdido na serra algarvia
Um avião perdido na serra algarvia. Dei com ele no Google Earth, por acaso. Devia estar a preparar-se para aterrar em Faro. Ficam as coordenadas geográficas para quem o quiser encontrar, enquanto não actualizarem a imagem.
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