quarta-feira, janeiro 01, 2014

Passeio pelo Porto, Douro & Gaia VI


Passeio pelo Porto, Douro & Gaia V


Passeio pelo Porto, Douro & Gaia IV

Passeio pelo Porto, Douro & Gaia III

Passeio pelo Porto, Douro & Gaia II


Há dias assim, em que nos armamos em turistas japoneses.

Passeio pelo Porto, Douro & Gaia: Jardim do Morro

Hoje, cerca do meio-dia. Início do calcorreio.

A passagem de ano é quando o homem quer

Na verdade, na verdade, a passagem de ano é que é quando o homem quer, não o Natal.

Toda esta alegria alimentada a espumante ou champagne, para não mencionar beberagens mais agrestes, não passa de uma grande ilusão: os dias sucedem-se e hoje é quarta-feira. No entanto, a laboriosa cidade jaz adormecida.

O dia, ou o ano, se quisermos, acordou cinzento e as ruas ainda dormem.

terça-feira, dezembro 31, 2013

Lisboa e Porto

Escrevo da invicta, mui industriosa e livre cidade do Porto. Lisboa fede. Alguns dirão que fede porque há luta. Ainda assim fede, a filha da puta.

Agora ide a correr dizer que enlouqueci.

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quinta-feira, dezembro 26, 2013

A saída de Gaspar, a “irrevogável” demissão de Portas e os seus efeitos nos mercados financeiros.

Diz Fernando Madrinha, na sua coluna no Expresso, que a saída do Governo de Vítor Gaspar e a demissão “irrevogável” de Paulo Portas interromperam a “consistente tendência de queda” dos juros que permitem o acesso aos mercados financeiros. Ora isto não é, pura e simplesmente, verdade. A saída do Governo de Vítor Gaspar não interrompeu a “consistente tendência de queda”, coisíssima nenhuma, por uma razão muito simples: não se registava, à data, nenhuma “consistente tendência de queda”. Este facto é facilmente constatável no gráfico abaixo (fonte: Bloomberg), relativo aos juros a 10 anos.


Como pode se verificar, desde o dia 21 de Maio de 2013 que se registava uma consistente tendência de crescimento dos juros da dívida a 10 anos (no dia 21 de Maio, as taxas de juro foram as mais baixas do ano, cerca de 5,23%, e a partir daí inflectiram, começando a aumentar de forma sustentada; quando Gaspar sai, a 1 de Julho, a taxa de juro estava a 6,39%). E se é verdade que as taxas de juro diminuíram entre 25 de Junho e 1 de Julho, tal movimento não é suficientemente amplo para constituir uma tendência “sustentada”. Pelo contrário, o movimento que se processa entre 22 de Maio e 3 de Julho de 2013, sendo mais amplo, é o que caracteriza a tendência que então se verificava.

Em suma, quando Gaspar sai, a coisa já tinha dado para o torto.

Gosto de ler o que escreve Fernando Madrinha, mas discordo dele neste ponto. Atribui a Gaspar uma importância que ele não tem. São os mercados financeiros que determinam a saída de Gaspar. Não é Gaspar que determina a evolução sustentada dos mercados financeiros. Antes fosse.

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