sexta-feira, março 25, 2016
sábado, março 19, 2016
O crime de Lula
Nestes tempos agitados lá para os
lados do Brasil, é sempre bom relembrar aos brutos, manipulados e alienados, os que
berram na rua contra Dilma, contra Lula e contra o PT - como se a corrupção
naquele país tivesse nascido com esses presidentes e fosse morrer com eles
(ter-se-ão já esquecido de Fernando Collor de Mello?) - que “o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada como o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012.” (vede aqui) Foi esse o crime de Lula?
A notícia não é de hoje, mas de
Setembro de 2014, de um relatório da FAO. Então o Brasil contava-se entre os gloriosos
BRICS, contribuindo para a milagrosa “Ascensão do Sul”, título do Relatório de
Desenvolvimento Humano das Nações Unidas de 2013. Mas o povo tem memória curta.
Há um Brasil antes de Lula e um Brasil depois de Lula, (para onde muitos portugueses chegaram até a emigrar).
Há um Brasil antes de Lula e um Brasil depois de Lula, (para onde muitos portugueses chegaram até a emigrar).
A oposição política ao PT no Brasil é poderosa e manipuladora.
Afinal é frustrante estar tantos anos apartado das cadeiras do Poder. Salta à
vista que essa oposição estende os seus tentáculos ao manipulado sistema judicial brasileiro.
Enfim, também a oposição tem os seus juízes de mão. Juízes que ambicionam aparecer aos olhos dos brutos de memória curta, como zorros justiceiros.
Enfim, também a oposição tem os seus juízes de mão. Juízes que ambicionam aparecer aos olhos dos brutos de memória curta, como zorros justiceiros.
Do Corão
Disse Peter Sloterdijk:
O leitor desprevenido do Corão não pode deixar de ficar impressionado
ao constatar que um livro sagrado, sem temer contradizer-se, é capaz de, praticamente
em todas as páginas, ameaçar com o fogo eterno os inimigos do Profeta e da fé.
Peter Sloterdijk, Colera e Tempo, Relógio D’Água, pág.
259.
***
Um livro incendiário portanto. Pelo
menos suscitará a acção de paranóicos incendiários - aqueles que vêem “inimigos do Profeta e da fé” por todo o lado.
Ah, mas que digo eu? Outro
escroque islamofóbico, já pensarão alguns. Era só o que me faltava.
Aqui ainda mora a liberdade! Com
todo o respeito, acrescente-se, e cuidadosamente, para não ferir
susceptibilidades. Bardamerda e salamaleques.
ABAIXO O ISLAMOFASCISMO!
Calígula no século XXI
Um Império sem um imperador, intacto e à mão de semear, só podia dar nisto. No aparecimento de um putativo candidato
calígula. Um Trump! O que virá a seguir? Quem sabe, talvez a nomeação do seu
próprio cavalo a cônsul. E se por aqui ficasse, mal nenhum viria ao mundo. O
problema é que o homem é um elefante irrequieto à solta, e o mundo é uma loja de
cristais. sábado, fevereiro 20, 2016
Viveu Umberto
![]() |
| Umberto Eco (5/01/1932 - 19/02/2016) |
As seis referências a Umberto Eco assinaladas neste blogue e as que, por certo hão-de vir, são a homenagem que aqui lhe prestamos. Umberto é, e será aqui, sempre uma referência.
Partiu um anfitrião do mundo da cultura, um apontador de caminhos, um divulgador, um verdadeiro professor, mas também um desbravador de mundos, dos quais, com prazer, nos deu notícia. Um explorador no bom sentido da palavra e um criador.
Para ele, por ter partilhado connosco a sua obra e o seu conhecimento, a nossa mais profunda reverência de agradecimento.
Esta vida, sem a sua obra seria, inquestionavelmente, mais pobre, mais desinteressante e mais desinteressada. E isto dito sem qualquer sombra de exagero.
Viveu Umberto. E ainda bem que viveu.
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Umberto Eco
quarta-feira, fevereiro 03, 2016
Viver à sombra da morte
A maior descoberta feita pela espécie humana, descoberta que a tornou tão especial e sua paz de espírito, sua sensação de segurança, tão difícil de alcançar, foi a da fatalidade da morte, universal, inevitável e intratável, a aguardar todos os indivíduos. O ser humano é a única criatura viva que sabe que vai morrer e que não há como escapar da morte. Nem todos os homens devem necessariamente “viver para a morte”, como afirmou Heidegger, mas todos vivem à sombra da morte. O homem é a única criatura viva que sabe da sua transitoriedade; e como sabe que é apenas temporário, pode — tem que — imaginar a eternidade, uma existência perpétua que, ao contrário da sua, não tem começo nem fim. E uma vez imaginada a eternidade, fica evidente que os dois tipos de existência têm pontos de contato, mas não dobradiças nem rebites.
Zygmunt Bauman, Em busca da Política, Zahar Editores, 2000
***
quinta-feira, janeiro 28, 2016
Ainda Bauman, sobre o adeus à soberania
Se os ministros da Fazenda, do Tesouro ou das Finanças ainda são um “mal necessário”, os ministros da Economia são cada vez mais coisas do passado — ou meramente uma devoção hipócrita à nostalgia de uma soberania estatal outrora firme e hoje em rápida extinção.
Zygmunt Bauman, Em Busca da Política, Zahar Editores, 2000
Delicioso!
quarta-feira, janeiro 27, 2016
Quando a normalidade democrática é uma anormalidade.
A arte da política, se for democrática, é a arte de desmontar os
limites à liberdade dos cidadãos; mas é também a arte da autolimitação: a de
libertar os indivíduos para capacitá-los a traçar, individual e coletivamente,
seus próprios limites individuais e coletivos. Esta segunda característica foi
praticamente perdida. Todos os limites
estão fora dos limites.
(…)
Os poderes mais poderosos fluem ou flutuam e as decisões mais decisivas
são tomadas num espaço distante da ágora ou mesmo fora do espaço público
politicamente institucionalizado; para as instituições políticas do dia elas
estão realmente fora dos limites e fora de controle.
Zygmunt Bauman, Em busca da Política, Zahar Editores,
2000, (na Introdução)
Lamenta-se Pacheco, no Abrupto,
da perda da independência, da perda da soberania, da perda da democracia (não
se lamenta, curiosamente, da perda da política). Parece ter tido um rebate,
apercebendo-se, só agora, da nova realidade em que vivemos mergulhados e para a
qual já alguns cientistas sociais, como Zygmunt Bauman, já nos tinham alertado.
Os tempos são efectivamente novos. Os tempos são pós-democráticos e o poder já
não mora aqui. Os portugueses, na sua generalidade, não se aperceberam ainda – continuam
a votar no passado (ainda e sempre presos nos “labirintos da saudade”, quem
sabe?). Foi assim nestas eleições presidenciais: o candidato vencedor tem
raízes num Estado que de Novo, só o nome tem. É uma coisa de antanho, que nos
tem acompanhado quase quotidianamente, na rádio e na TV.
Ontem Guterres acabou, sem querer, por emitir um paradoxo, ao
desejar que "o país, agora que todos
os actos eleitorais estão concluídos, entre em plena normalidade democrática."
Mas, perguntamos nós, há algo mais normal numa democracia do que a ocorrência de eleições? Pelo
contrário, actualmente o acto eleitoral parece ser o único momento de
normalidade democrática nesta nova realidade pós-democrática e
pós-política em que vivemos. Com efeito, a única situação em que a democracia
se manifesta com toda a sua normalidade é durante os actos eleitorais. Depois
das eleições, a dita “normalidade democrática” desaparece, pois como refere
Bauman, os poderes decisórios encontram-se num “espaço distante da ágora ou mesmo fora do espaço público politicamente
institucionalizado”, muito para além, portanto, do alcance dos eleitores e
dos seus legítimos representantes.
Em suma, vivemos uma fachada democrática. O tempo
da “normalidade democrática” a que Guterres se refere, é um faz de conta.
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