domingo, agosto 01, 2021

sábado, julho 31, 2021

Livros lidos: Uma Vida no Nosso Planeta


David Attenborough, Uma Vida no Nosso Planeta, Temas e Debates, 2020

⭐⭐⭐⭐⭐
(Excelente!)

A nossa utilização negligente dos combustíveis fósseis colocou-nos o maior e mais urgente desafio que já enfrentámos. Se conseguirmos fazer a transição para as renováveis à velocidade da luz que é exigida, a Humanidade recordará sempre esta geração com gratidão, pois somos efetivamente a primeira a compreender verdadeiramente o problema - e a última a ter a oportunidade de fazer algo.

David Attenborough, op. cit., pág. 156

Falamos muitas vezes de salvar o Planeta, mas a verdade é que temos de fazer tudo isto para nos salvarmos a nós mesmos. Connosco ou sem nós, a natureza regressará.

David Attenborough, op. cit., pág. 246


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Ante o maior desafio com que a Humanidade se defronta, ainda há quem hesite, ainda há quem duvide, ainda há quem o negue.

 

Ainda há quem apelide os ambientalistas de uns meninos urbanos com sonhos idílicos e bucólicos (uma Helena Matos que escreve no Blasfémias e no Observador, por exemplo). Que a imagem que fazem da natureza nunca existiu, só na cabeça deles. Que a natureza e o campo não é nada do que imaginam. Que é antes uma via para o lucro, com as suas monoculturas de eucaliptos e palmeirais, a sua agricultura e pecuária. Isso sim é que é o campo.

 

Pois bem, Sir David Attenborough que tinha 94 anos quando escreveu este livro, passou grande parte da sua vida a observar, a estudar e a transmitir aos outros a beleza do mundo natural (em oposição ao artificial), dos animais e das plantas e da forma como se relacionam entre si e com o ambiente. A mensagem que nos transmite neste livro é bem clara e cristalina: ou esta geração muda a forma de se relacionar com o mundo natural ou é o fim da Humanidade. Não é o fim do mundo, é o fim da Humanidade.

 

A Natureza, essa, encontra sempre o seu caminho.

 

O livro é pedagógico e é excelente.

quinta-feira, julho 29, 2021

Ora, aí está!

 












A alegria de Jorge Fonseca é contagiante.

Bronze olímpico no judo.


Keep dancing Jorge.

quarta-feira, julho 28, 2021


 

Livros lidos: O Messias de Duna


Frank Herbert, O Messias de Duna, Relógio D'Água, 2021

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O autor dá excessivo crédito a drogas alucinogénias.

É demais!


Salvam-se os momentos de acção. As crenças e opiniões do autor plasmadas na história são maçadoras.

domingo, julho 18, 2021

Quietude e desejo

 

É a paz que, dando os vagares da imaginação, causa as impaciências do desejo.

Eça de Queiroz, Contos

sexta-feira, julho 09, 2021

O meu fim não será o fim do mundo

 Não serei daqueles que, vendo aproximar-se o seu fim, dizem que é o fim do mundo que se aproxima, que tudo decai, interiorizando que depois deles será o caos.


Vêem então decadência em todo o lado, apocalipses em aproximação, quando são eles que decaem.

Não, o meu fim não será o fim do mundo.

O Olhar do Outro

 


Maria Filomena Mónica, O Olhar do Outro, Relógio D'Água, 2020

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Olhar jocoso e sobranceiro, o dos ingleses anglicanos e protestantes. Excessivamente ousados no diagnóstico do atraso deste país, quando o deles avançava a todo o vapor, nos séculos XVIII e XIX. Entre eles há, contudo, excepções.

Gostei mais do olhar metódico e quase científico, certeiro até, dos alemães e do dinamarquês. É mais fácil gostar de quem gosta de nós ou até nos considera bem.

A escrita fluída permite uma leitura fluída.

Não existe um grande equilíbrio na dimensão dos vários relatos, isto é, alguns são breves outros longos, embora sejam todos bem enquadrados por notas biográficas que ajudam a contextualizar os olhares.

 

Ainda assim, de MFM, gostei mais do seu Bilhete de Identidade.

quarta-feira, julho 07, 2021

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