segunda-feira, agosto 16, 2021

Ulisses devolve Criseida ao pai


 Claude Lorrain, Ulisses devolve Criseida ao pai, 1648

Para aplacar a ira do deus, Agamémnon, rei de Argos e de Micenas, contrariado e após acesa discussão, aceita devolver Criseida, que tinha por refém e escrava para todo o serviço. 


Ulisses, o mais astucioso e sensato dos aqueus, foi incumbido de a entregar ao pai:

 

Quando entraram no porto de águas fundas,

dobraram a vela e guardaram-na na nau escura;

rapidamente desceram o mastro com os cabos dianteiros

e com os remos remaram até ao ancoradouro.

Lançaram as âncoras e ataram as amarras.

Eles próprios saíram e caminharam pela orla do mar,

levando a hecatombe para Apolo que acerta ao longe.

Da nau preparada para o alto mar trouxera a filha de Crises.

Levou-a até ao altar Ulisses de mil ardis;

pô-la nos braços do pai, e assim lhe dirigiu a palavra:

“Manda-me, ó Crises, Agamémnon soberano dos homens

restituir-te a tua filha e oferecer a Febo uma sagrada hecatombe

em nome dos Dânaos, para que propiciemos o soberano,

que contra os Argivos muitos sofrimentos lançou.”

 

  Homero, Ilíada, Canto I

sexta-feira, agosto 06, 2021

Livros lidos: Civilizações


 Laurent Binet, Civilizações, Quetzal, 2021

⭐⭐⭐⭐⭐
(Excelente!)

Um conto de 417 páginas lido em seis dias.

Delicioso!

quinta-feira, agosto 05, 2021

E outra vez: Pichardo d'Ouro

 


Pedro Pichardo: ouro olímpico no triplo salto.

Glorioso!

terça-feira, agosto 03, 2021

E uma vez mais: agora a vez do remador de Ponte de Lima

 

Bronze olímpico para Fernando Pimenta. 

Excelente!


domingo, agosto 01, 2021

sábado, julho 31, 2021

Livros lidos: Uma Vida no Nosso Planeta


David Attenborough, Uma Vida no Nosso Planeta, Temas e Debates, 2020

⭐⭐⭐⭐⭐
(Excelente!)

A nossa utilização negligente dos combustíveis fósseis colocou-nos o maior e mais urgente desafio que já enfrentámos. Se conseguirmos fazer a transição para as renováveis à velocidade da luz que é exigida, a Humanidade recordará sempre esta geração com gratidão, pois somos efetivamente a primeira a compreender verdadeiramente o problema - e a última a ter a oportunidade de fazer algo.

David Attenborough, op. cit., pág. 156

Falamos muitas vezes de salvar o Planeta, mas a verdade é que temos de fazer tudo isto para nos salvarmos a nós mesmos. Connosco ou sem nós, a natureza regressará.

David Attenborough, op. cit., pág. 246


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Ante o maior desafio com que a Humanidade se defronta, ainda há quem hesite, ainda há quem duvide, ainda há quem o negue.

 

Ainda há quem apelide os ambientalistas de uns meninos urbanos com sonhos idílicos e bucólicos (uma Helena Matos que escreve no Blasfémias e no Observador, por exemplo). Que a imagem que fazem da natureza nunca existiu, só na cabeça deles. Que a natureza e o campo não é nada do que imaginam. Que é antes uma via para o lucro, com as suas monoculturas de eucaliptos e palmeirais, a sua agricultura e pecuária. Isso sim é que é o campo.

 

Pois bem, Sir David Attenborough que tinha 94 anos quando escreveu este livro, passou grande parte da sua vida a observar, a estudar e a transmitir aos outros a beleza do mundo natural (em oposição ao artificial), dos animais e das plantas e da forma como se relacionam entre si e com o ambiente. A mensagem que nos transmite neste livro é bem clara e cristalina: ou esta geração muda a forma de se relacionar com o mundo natural ou é o fim da Humanidade. Não é o fim do mundo, é o fim da Humanidade.

 

A Natureza, essa, encontra sempre o seu caminho.

 

O livro é pedagógico e é excelente.

quinta-feira, julho 29, 2021

Ora, aí está!

 












A alegria de Jorge Fonseca é contagiante.

Bronze olímpico no judo.


Keep dancing Jorge.

quarta-feira, julho 28, 2021


 

Livros lidos: O Messias de Duna


Frank Herbert, O Messias de Duna, Relógio D'Água, 2021

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O autor dá excessivo crédito a drogas alucinogénias.

É demais!


Salvam-se os momentos de acção. As crenças e opiniões do autor plasmadas na história são maçadoras.

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