A MELHOR ARMA DO OPRESSOR É A CABEÇA DO OPRIMIDO
Graffiti que pode ler-se nalgumas paredes suburbanas da Margem Sul. Autor desconhecido. (Talvez escrito na “clandestinidade” por um lunático esclarecido, ou, por algum esclarecido e por isso, lunático.)
Graffiti que pode ler-se nalgumas paredes suburbanas da Margem Sul. Autor desconhecido. (Talvez escrito na “clandestinidade” por um lunático esclarecido, ou, por algum esclarecido e por isso, lunático.)
Diz Karl Marx:
Até agora, toda a sociedade se baseou, como vimos, na oposição entre classes opressoras e classes oprimidas. Mas para poder oprimir uma classe é necessário assegurar-lhe determinadas condições em que ela possa, pelo menos, continuar a sua existência servil.
Karl Marx, «Kommunistiches Manifest», in Patrick Gardiner, Teorias da História. FCG. 4ª ed.
Quanto mais precário for o emprego, ou por outras palavras, quanto mais flexível for, mais estarão reunidas as condições de opressão e para a existência servil de uma classe. E assim, viva a flexisegurança!
Flexisegurança?!
Como se existisse segurança no emprego flexível. Querem convencer-nos que a Lua é cúbica.
Talvez por isso mesmo, o maior factor de liberdade seja não ter emprego, principalmente quando o emprego passa a ser um factor de escravatura. Por outras palavras, o melhor é não ser empregado do Príncipe, do Senhor, do Estado ou da Multinacional. Talvez só se seja livre, realmente livre, trabalhando para os outros, sem ser empregado de ninguém.
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