E não nos venham agora dizer, que é Dia da República
sempre que o homem quiser.
Aí está o Dia da República, pela primeira vez na sua
história, comemorado à
porta fechada. Os representantes do povo de costas viradas para o povo. Bonito.
Que os vejam pela TV. E o primeiro-ministro ausente, em plena viagem fugidia,
foge do povo, da República, foge da República no último Dia.
Bom seria que em resposta, à mesma hora que lá dentro se
engalanassem os discursos, o povo, cá fora, na Praça do Município, montasse
palanque, e quem quisesse, livremente, da multidão ao palanque subisse, e
fizesse o seu discurso laudatório e sorrisse.
Que se gritassem mil vivas à República!