© AMCD
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O Arco de Tito, construído em 81
d.C., em Roma, celebra o triunfo sobre a Judeia e a destruição do Templo de Jerusalém, em
70 d.C., pelos romanos. Num pormenor, pode observar-se um grupo de soldados transportando a Menorah (candelabro de sete braços) entre outros despojos do saque.
Consta na wikipedia que “os judeus, de Roma ou de qualquer lugar, nunca passaram por baixo do Arco de Tito, até 1948, quando o Estado de Israel foi fundado. Nessa ocasião os judeus de Roma fizeram um grande desfile e passaram por baixo do arco, comemorando a reconquista de sua terra [“sua”, é óbvio que isto
é muito discutível e discutido] e, claro, a sua sobrevivência ao Império Romano.”
Hoje, na verdade, “os romanos”
são outros e Israel vive com a anuência do Império que a consente e apoia. As
questões são por isso agora outras: até quando sobreviverá este Império? E sobreviverá
Israel à queda do Império que agora a suporta?
Ouvi um dia, pela primeira vez, estas
palavras da boca do falecido Arafat (e garanto que foi pela primeira vez e por isso as
retive): “Não há força que sempre dure”. Nem Roma, nem Império, nem Israel.