domingo, julho 19, 2020

Deserta como o fim do mundo

















Alentejo. Imediações de Santa Margarida do Sado.

Ouvia-se um sibilar distante. Um som que se confundia com o ligeiro sopro do vento nas copas das árvores, mas, apurando mais o ouvido, percebia-se que eram veículos circulando ao longe a alta velocidade. Os automóveis sibilavam na auto-estrada. Naquela estrada porém, nem um só passou enquanto estivemos parados para abastecer o estômago.  36º C à sombra e uma estrada deserta.

Deserta como o fim do mundo.

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