terça-feira, abril 24, 2012
segunda-feira, abril 16, 2012
Toledo
© AMCD
«Neste sentido Toledo é uma cidade muçulmana, a mais setentrional de todas, evocando Córdova, Sevilha, Granada e outros focos persistentes de uma civilização que, depois de quase oito séculos de domínio político, impregnou profundamente as paisagens e a vida peninsular, pelo menos na sua metade oriental, onde o Europeu capta o perfume de exotismo do Magrebe e se crê antes na África do que na Europa.»
Orlando Ribeiro, "Toledo. Ensaio de Geografia Urbana" in Opúsculos Geográficos, Vol. 5. - Temas Urbanos. FCG. 1994. Pág. 401.
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Uma das mais belas paisagens urbanas do mundo
© AMCD
"O ladrilho tem um tom cinzento esbatido, as casas rebocadas são pintadas com uma cor semelhante. Faltam completamente as brancas fachadas, passadas a cal frequentemente, das cidades da Extremadura e da Andaluzia. Por isso se tem dito que Toledo é uma cidade sem cor, o que os visitantes de comprazem em verificar quando dão a volta ao Torno - a melhor maneira de ver o conjunto de uma das mais belas paisagens urbanas do mundo."
Orlando Ribeiro, "Toledo. Ensaio de Geografia Urbana" in Opúsculos Geográficos, Vol. 5. - Temas Urbanos. FCG. 1994. Pág. 410.
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domingo, abril 15, 2012
O capitalismo não é sustentável
Uma dessas referências, por
exemplo, foi a entrevista ao economista e filósofo Serge Latouche, que não conhecíamos. Latouche escreveu um pequeno livrinho intitulado, Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno.
Dizia Serge Latouche, em 2007,
quando a crise do subprime ainda estava
a eclodir nas antigas cidades de Cleveland e Detroit, no outro lado do
Atlântico:
«A nossa sociedade ligou o seu destino a uma organização fundada na
acumulação ilimitada. Este sistema está condenado ao crescimento. Logo que o
crescimento se atenua ou pára, entramos em crise e até em pânico. Deparamos com
o “Acumulai! Acumulai! É a lei dos profetas!” do velho Marx. Esta necessidade
faz do crescimento um “colete-de-forças”. O emprego, o pagamento de reformas e
a continuidade das despesas públicas (educação, segurança, justiça, cultura,
transportes, saúde, etc.) supõem o aumento constante do produto interno bruto
(PIB). “O único antídoto contra o desemprego permanente é o crescimento”,
martela Nicolas Baverez, “declinólogo” próximo de Sarkozy, a que se juntam
nesta matéria muitos altermundialistas.»
Serge Latouche, Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno. Edições
70. 2011. Pág. 29.
***
Passados cinco anos e mergulhado agora
o País numa profunda crise económica e social, em grande parte importada do
lado de lá do Atlântico, os que nos governam e também os que supostamente
deveriam liderar a oposição, continuam reféns do mesmo discurso: o discurso do
crescimento. O crescimento tudo resolverá, dizem eles. Não se aperceberam ainda
da armadilha em que caíram. E assim continuamos todos à espera do crescimento, como
quem espera por Godot.
Mas ainda que um dia o
crescimento seja retomado, duma coisa poderemos ter a certeza, lendo Latouche:
nem esse crescimento é sustentável nem “a organização fundada na acumulação
ilimitada” o é. O capitalismo não é sustentável, a não ser que, para que
subsista, uma minoria poderosa, condene a grossa maioria da humanidade a uma
Idade das Trevas.
sábado, abril 07, 2012
À espera dos mercados e do crescimento económico
Depois de analisar o
ordoliberalismo (o neoliberalismo alemão, o mesmo, dizemos nós, que preside
ainda hoje às políticas da U.E. e que está ser imposto aos Estados endividados
da Zona Euro) quanto às suas políticas económicas e políticas sociais, Michel
Focault conclui o seguinte:
“[Nesta doutrina neoliberal] só
existe uma política social verdadeira e fundamental, que é o crescimento
económico. A forma fundamental da política social não deve ser uma coisa que
contrarie a política económica e que a compense; a política social não deveria
ser tanto mais generosa quanto maior é o crescimento económico. O crescimento económico por si só, é que
deveria fazer com que todos os indivíduos acedessem a um nível de rendimento
que lhes permitisse essas seguranças individuais, o acesso à propriedade
privada, a capitalização individual ou familiar, com os quais poderiam
proteger-se dos riscos.” (Foucault,
2010: 188)[1]
Ou seja, no neoliberalismo, toda
a política social se submete à política económica. Mais: se a política social
se situa na dependência do crescimento económico, não devendo ser mais generosa
quanto maior for aquele, então, em situações em que não se regista crescimento
económico, em situações de recessão, como a que atravessamos, deixa de haver política
social ou esta passa a ser muito residual, ou ainda, retrair-se-á. E é o que
está a acontecer. Acresce a isto que a política económica, também ela se resume
ao crescimento económico e este por sua vez encontra-se na dependência dos
caprichos dos mercados nos quais os governos não devem, nem podem interferir,
de acordo com a doutrina que defendem. Tudo se resume então ao crescimento
económico, ou melhor, aos mercados[2].
Compreende-se agora por que razão
se concebeu um Ministério da Economia atomizado em mil e uma secretarias,
facilmente bloqueável, assim como, a razão da paralisia que o afecta. Pretende-se
que não interfira muito na economia, que não atrapalhe e até que desactive
anteriores intervenções (TGV, túneis, ponte sobre o Tejo, aeroporto, escolas,
etc.) uma vez que, de acordo com a doutrina dos que nos governam, toda a política económica é (deve ser) ditada pelos mercados e pelas leis da concorrência e
não pelos governos. Dos mercados financeiros, por sua vez, depende o
crescimento económico. Em suma, como os nossos governantes acreditam que o
crescimento económico está longe de depender do Governo, dispensaram a política
económica. Ou dito doutra forma: a sua política económica é a ausência de uma
política. Estão à espera dos mercados e do crescimento económico. Mais ou menos
como a tripulação de um barco na latitude dos cavalos, aguardando
desesperadamente que a brisa enfune as velas.
[1] Michel
Foucault; Nascimento da Biopolítica.
Edições 70. Lisboa. 2010.
[2] Para o
ministro Gaspar o crescimento económico surge como a primeira prioridade,
quando prioriza os objectivos da sua política, contudo, paradoxalmente, os
efeitos das políticas tomadas apontam no sentido contrário, no sentido da
recessão.
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quinta-feira, abril 05, 2012
Gaspar no mundo dos mercados
No mundo pós-político põem-se os
mercados e as suas leis da concorrência a governar em vez de políticos,
bastando "contratar" técnicos, “peritos” no funcionamento dos mercados-máquina.
Gasparzinhos. Bastam os mercados, com as suas leis da concorrência e os seus
mecanismos, para que o mundo bem funcione, defendem eles. Então, uma “mão
invisível” colocará tudo – a economia, a sociedade, as famílias, os indivíduos,
etc. - nos seus eixos. Até os indivíduos deverão funcionar como
se fossem empresas. Tudo, todas as decisões que tomam, deverá ser
sopesado em termos de receitas e custos. Só então o mundo se tornará num
lugar melhor, e garantido será o futuro.
Mas até estes “gasparzinhos” estão
sujeitos aos caprichos dos mercados e estes nem sempre se comportam de acordo
com os cálculos daqueles. Então, por vezes, as decisões que para os “gasparzinhos”
eram certas ou quase certas, são adiadas
ou suspensas, pois os mercados nem sempre são propícios, tal como os ventos. Assim se compreende que o nosso Gaspar,
coitado, tenha adiado a retoma dos subsídios dos funcionários públicos e das pensões lá para 2015. Antes,
os mercados não querem, e depois, só os mercados determinarão. Não ousemos
sondar os desígnios dos mercados. Ámen.
PS - E em 2015 até calha bem: é ano de eleições.
PS - E em 2015 até calha bem: é ano de eleições.
quarta-feira, março 21, 2012
Num caminho, na serra algarvia
Pelos caminhos de pó que não abriste, saúda-te! É Verão! E os cactos eriçados ao vento, lutam contra o caminho e afastam-te das margens conquistadas.
Aqui, consegues ouvir o som dos teus passos, ainda que o vento te apague as pegadas.
Aqui, no mundo longe do mundo, não soa um só murmúrio.
domingo, março 18, 2012
domingo, março 04, 2012
O neoliberalismo enquanto uma “revolução do mercado”
“Visto a partir da nossa época, é o ano de
1979 que deve ser qualificado de data-chave do final do século XX. De um triplo
ponto de vista, foi nessa época que se entrou na situação pós-comunista: com o
princípio do fim da União Soviética (após a invasão do Afeganistão pelo seu
exército), com a chegada ao poder de Margaret Thatcher e com a consolidação da
revolução islâmica no Irão, sob a liderança do aiatola Khomeini.
O chamado neoliberalismo, no fundo, mais não
foi do que um novo cálculo dos custos da paz interna nos países de «economia
mista» capitalista e social-democrata de estilo europeu ou do «capitalismo
regulado» à maneira dos Estados Unidos. O resultado dessa auditoria foi uma
conclusão inevitável: o partido dos chefes de empresa ocidentais pagara muito
caro pela paz social, sob a pressão política e ideológica provisória do Leste.
Considerou-se que chegara a hora de tomar medidas para reduzir os custos,
medidas que, pela sua tendência, transferiram o centro de gravidade do primado
do pleno emprego para a prioridade da dinâmica empresarial.”
(…)
“O quarto de século que se seguiu à
“revolução do mercado” concebida por Keith Joseph e implementada na
Grã-Bretanha por Margaret Tatcher em 1979 (que logo se espalhou por todo o
continente e por grande parte do mundo ocidental, em especial na América de
Reagan, 1981-1988, e de Clinton, 1993 – 2001) mostrou com que precisão esses
diagnósticos correspondiam à situação e a radicalidade das consequências que
dela se extraíam. Tal manifesta-se com maior clareza na duradoura tendência do
neoliberalismo – a longa marcha para o desemprego de massa que marcou o ritmo
do ponto de vista sociopolítico. A nova situação levou ao que era impensável
até então: as populações das nações europeias aceitaram, mais ou menos sem
luta, taxas de desemprego de 8% a 10% ou mais – até mesmo as reduções cada vez
mais sensíveis das prestações do Estado social não chegaram até agora para
reacender as chamas da luta de classes. As relações de soberania inverteram-se
de um dia para o outro: as organizações dos trabalhadores não têm muita coisa
na manga para exercer a ameaça efectiva, pois o privilégio da ameaça passou
quase exclusivamente para o lado dos empresários. Estes podem agora afirmar de
maneira bastante plausível que tudo vai ser ainda pior se a parte adversa se
recusar a entender e atender as novas regras do jogo.”
Peter
Sloterdijk (2006), Cólera e Tempo.
Relógio D’Água. 2010. Pág. 253-254
***
Vivemos já o tempo em que é o “partido
dos chefes de empresa ocidentais” que mais ordena. De acordo com Sloterdijk,
este domínio tornou-se total quando a alternativa que se podia contemplar a
Leste deixou, de um dia para o outro, de existir. De acordo com o filósofo, um
dos inesperados efeitos colaterais do comunismo soviético foi manter o “partido
dos chefes de empresa ocidentais” em sentido, face à possibilidade ameaçadora
da classe trabalhadora abraçar o sistema alternativo que se vislumbrava a
Leste, caso não fossem satisfeitas as condições por ela ambicionadas, entre as
quais o pleno emprego e a construção de um Estado social. Perante tal
possibilidade, os “chefes de empresa” anuíram frente aos trabalhadores na
concessão de tais condições e esse foi um factor que possibilitou a construção
de um Estado social europeu. Quando a queda do bloco de Leste, por fim, afastou
do horizonte essa possibilidade de secessão, o “partido dos chefes de empresa
ocidentais” alterou o seu posicionamento e iniciou o desmantelamento do Estado
social. Nas palavras do filósofo “o partido dos chefes de empresa ocidentais”
apercebeu-se que afinal estivera a pagar um preço demasiado elevado pela paz
social, pois o sistema que se vislumbrava a Leste afinal não era mais do que uma
espécie de fachada. Não são de estranhar pois, as palavras de Margaret
Thatcher, essa cabecilha do partido “dos chefes de empresa ocidental”, de que
“Não há alternativa”. Foi nesse momento que o Bloco de Leste e em particular a
União Soviética começavam a dar sinais de forte de erosão – a dificuldade em vencer
no Afeganistão, por exemplo - anunciadores de um futuro desmoronamento. Ufanava-se
então Thatcher, dizendo que já não havia alternativa pelo que agora o seu
partido teria rédea solta para quebrar a espinha ao forte movimento sindical
britânico e doravante poderia dar início ao desmantelamento do Estado social e
à prossecução de políticas que privilegiavam a dinâmica empresarial em
detrimento do primado do pleno emprego, até ai vigorante. O resultado da
política neoliberal rapidamente se notou com o aumento galopante do desemprego,
da pobreza e das desigualdades sociais. A sociedade - que na óptica de Thatcher
era afinal coisa que não existia, pois para ela apenas haviam indivíduos ou
grupos de indivíduos - tornou-se cada vez menos solidária, sendo a liberdade
individual e o sucesso empresarial erigidos a valores fundamentais. O
individualismo (o grande opositor do colectivismo) tornou-se o caldo de cultura
destas sociedades dessolidarizadas.
Em Portugal, qual Albânia do
Ocidente, registou-se sempre um hiato de décadas entre as tendências políticas
que vigoram no estrangeiro e as que se fazem sentir no país. No entanto a ideia
prevalecente entre a elite indígena de que o que vem de fora é que é bom,
melhor e mais moderno, leva a que os nossos conterrâneos, ilustres iluminados e
estrangeirados, acabem sempre por copiar essas modas ou tendências, ainda que
algumas, entretanto, já tenham passado de moda lá fora. Isto para dizer que o
neoliberalismo chegou tarde e a más horas a Portugal, mas chegou
implacavelmente, primeiro de forma insinuante pela mão de José Sócrates que lhe
preparou bem o terreno, e depois pela mão de Passos Coelho. Mas, na verdade, parece
que o neoliberalismo ainda não passou de moda lá fora. Que o diga David Cameron
do Partido Conservador, no poder no Reino Unido.
Hoje é o “partido dos chefes de
empresa ocidental” e pior do que esse, o partido de Wall Street, que dominam o mundo ocidental, para não dizer o
mundo inteiro*.
________________
Notas:
________________
Notas:
(*) - Ainda que hoje também existam, como
sabemos, "partidos dos chefes de empresa" orientais e empresas estaduais
chinesas, vivendo estas sob um regime de partido único.
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