Vital Moreira, Causa Nossa
sexta-feira, agosto 01, 2014
Do neoliberalismo furtivo
"O neoliberalismo não se manifesta somente na privatização de tudo o que é público e, em particular, no esvaziamento do Estado social. É também um desígnio compulsivo de enfraquecimento do Estado e da Administração."
Sub-repticiamente e às claras, o neoliberalismo vai-se imiscuindo, e nós por cá andamos, todos a dormir.
quinta-feira, julho 31, 2014
Onde se travam as batalhas
“A doutrina contra-revolucionária
militar actual frisa a importância da conquista do coração e da mente da
população.”
Joseph S. Nye, Jr., O Futuro do Poder, Temas e
Debates/Círculo de Leitores, 2012, pág. 47
Nos nossos tempos as principais
batalhas não são pelos territórios físicos. Ao invés, travam-se pelos
territórios psíquicos, pela conquista da nossa consciência. O objectivo é
conquistar a nossa mente e o nosso coração. É preciso colocar muitos filtros de permeio quando se observam as imagens na TV. Filtros críticos. Não podemos
aceitar acriticamente tudo o que nos mostram, sob pena de nos tornarmos um
joguete na mão dos manipuladores da opinião pública.
quarta-feira, julho 30, 2014
O BES não é o GES
Repitamos todos, em voz alta e uníssono, para que não sobre uma réstia de dúvida:
O BES NÃO É O GES!
Muito bom.
Multidões
STR/AFP
No dia 24 de Julho, no parque
aquático de Suining, no sudoeste da China, a multidão procura refrescar-se. A
região está a ser atravessada por uma vaga de calor e os serviços
meteorológicos locais emitiram um alerta laranja para a província de Sichuan.
Munir Uz Zaman/AFP
No dia 28 de Julho, em Dhaka, no
Bangladesh, as multidões, à falta de lugares, ocuparam o
tejadilho dos vagões. Vão celebrar o fim do Ramadão.
***
O Sudoeste da China e o Bangladesh
encontram-se entre as regiões mais densamente povoadas do mundo – na Ásia Oriental e na Ásia Meridional. Nestas regiões a paisagem é marcada pelo movimento de
seres humanos, ao contrário de outras onde a quietude domina e o movimento é a excepção.
terça-feira, julho 29, 2014
Neoliberalismo e impostos
“Vivemos numa espécie de neoliberalismo que começou a ganhar o Ocidente
e que se tornou extremamente agudo depois da queda do muro de Berlim – e que é
muito confundível com o neo-riquismo -, e que, atacado pela crise em que
estamos, se transformou num neoliberalismo repressivo, com a multiplicação de
impostos, de restrições, etc. Sou contra o neoliberalismo repressivo.”
Adriano Moreia, entrevista
ao Jornal “i”, 26 de Julho de 2014
O neoliberalismo é para muitos
fundamentalistas de mercado uma palavra proibida. Isso não existe, dizem eles,
confundindo liberalismo com neoliberalismo. Que estamos a ver gigantes onde só
existem moinhos de vento. Que tal dogma, tal como o consideramos, é incompatível com os aumentos de
impostos.
As palavras do Professor Adriano
Moreira devem ter feito muita gente arrancar os cabelos do cocuruto, ou rasgado
as vestes, vindas de quem vieram.
Os fundamentalistas de mercado fingem
não saber que a política fiscal, se for conduzida de acordo com o dogma
neoliberal, contribui não para uma justa redistribuição da riqueza, mas sim,
para uma injusta concentração da riqueza, amplificando ainda mais as
imperfeições do funcionamento do capitalismo, em vez de o regular, aumentado as
desigualdades sociais em vez de as estreitar. É o que está a ocorrer actualmente,
com o neoliberalismo repressivo “que
começou a ganhar o Ocidente”. Alarga-se a base tributária, e, como num funil invertido, concentra-se a riqueza,
através da condução dos rendimentos colectados aos contribuintes, fiscalmente assaltados,
para os bolsos de uma minoria de credores usurários da alta finança
internacional. Se não, como explicar o facto de ao enorme aumento de impostos
corresponder uma degradação generalizada dos serviços públicos e a desactivação
de muitos outros? Se pagamos mais impostos, então deveríamos ser melhor
servidos, ou não é assim?
A actual política fiscal é injusta, pois tira a
muitos para dar a poucos. Estamos colocados perante uma injustiça
fiscal, para não lhe chamar um assalto.
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Neoliberalismo,
Política
segunda-feira, julho 28, 2014
Tolerância e respeito
“A questão da Rússia está a mostrar que o diálogo entre culturas não deve ser baseado na tolerância, mas sim no
respeito. A tolerância só é precisa para aquilo de que não gostamos.”
Adriano Moreia, entrevista
ao Jornal “i”, 26 de Julho de 2014
Grande Adriano! Daqui lhe tiro o
meu chapéu.
Assim é, até nas relações
pessoais. Pergunte-se o leitor: se prefere ser tolerado ou respeitado, não
podendo escolher as duas?
Aqui preferimos ser respeitados,
acima de tudo, ainda que não nos tolerem. E para sermos respeitados é preciso
darmo-nos ao respeito. E como é essa história de nos darmos ao respeito? É
simples. Miguel Esteves Cardoso, coloca esta questão muito claramente numa obra sua:
“Para haver respeito, temos de nos fazer respeitar. Tem de ficar tudo
dito e exprimido…”
Miguel Esteves Cardoso,
Como é Linda a Puta da Vida, Porto Editora,
2013, pag. 34
Tem de ficar tudo dito e exprimido.
O respeito é um valor mais
elevado que a simples tolerância, e portando deve ser ele a reger o diálogo,
entre culturas e entre pessoas. E nesse diálogo, tudo tem de ficar dito e exprimido.
A entrevista de Adriano é rica e
pedagógica. Votaremos a falar dela.
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Miguel Esteves Cardoso,
Relações Internacionais,
Respeito
domingo, julho 27, 2014
sábado, julho 26, 2014
Velha política e nova geopolítica não combinam
![]() |
| António José Seguro ao computador.(*) |
Os políticos, com destaque para
os candidatos dos partidos maioritários na assembleia, continuam a fazer
política à moda antiga. Parece que ainda não se aperceberam que os tempos são
outros.
Prometem, como sempre prometeram,
promessas aquilo que sabem que não irão cumprir, ou que poderão não cumprir, ou então,
que não sabem que não irão cumprir (neste caso serão ingénuos? Quem quiser que
acredite.).
Quem quer ouvir promessas da boca de quem nunca as cumpriu e sempre enganou, e se enganou, uma vez no governo? Quem quer ouvir promessas de quem pensa, ou quer fazer-nos pensar, que o poder ainda reside no governo, quando o verdadeiro poder já não mora ali? Quem quer ouvir promessas de quem diz que não faz promessas, apontando infantilmente o dedo ao outro menino, que ele é que fez promessas e depois não cumpriu? Ofendem-nos, as promessas e as palavras doces e melífluas, quando os tempos são difíceis.
Quem quer ouvir promessas da boca de quem nunca as cumpriu e sempre enganou, e se enganou, uma vez no governo? Quem quer ouvir promessas de quem pensa, ou quer fazer-nos pensar, que o poder ainda reside no governo, quando o verdadeiro poder já não mora ali? Quem quer ouvir promessas de quem diz que não faz promessas, apontando infantilmente o dedo ao outro menino, que ele é que fez promessas e depois não cumpriu? Ofendem-nos, as promessas e as palavras doces e melífluas, quando os tempos são difíceis.
Os tempos são outros. Claramente,
os que fazem promessas, não estão a ser realistas nem verdadeiros para com os
eleitores. Seriam mais realistas se dissessem que devemos esperar sangue, suor e lágrimas,
como uma vez fez esse grande estadista que foi Churchill.
Neste momento, Portugal é como se
fosse um país sob ocupação, ainda que não tenha sido invadido por exércitos ou
marinhas. Nem foi preciso. A velha geopolítica, que se baseava exclusivamente na
contagem de soldados e canhoneiras para aferir o poder das potências em
contenda, passou à história. Hoje a nova geopolítica baseia-se também noutros poderes tão
ou mais eficazes do que o antigo poder da força das armas. A incapacidade da
U.E. ou dos E.U.A. em realizar um verdadeiro boicote à Rússia é um exemplo do
funcionamento desta nova geopolítica. Estamos já a ser dominados por poderes de
origem difusa, difíceis de identificar com precisão, na sua proveniência.
![]() |
| Paulo Portas e Xi Jinping, na ilha Terceira |
Enquanto isso, o governo
português age como se fosse uma comissão liquidatária. Portugal está à venda e vende-se,
e os nossos governantes acocoram-se frente aos poderes económicos e financeiros
do mundo. A recente deslocação de Paulo Portas aos Açores para se encontrar com
o presidente chinês é mais um sintoma desta situação: no nosso território, foi
o vice-primeiro-ministro português ao encontro do chinês – um verdadeiro
beija-mão - que por acaso lá fez uma escala nos Açores, a caminho do seu
destino, e não foi o chinês a ir ao encontro do vice-primeiro-ministro português.
E até na CPLP Portugal se rendeu,
na posição que assumiu, aos interesses económicos e financeiros (petróleo, gás
natural e bancos…). A CPLP é pois, cada vez mais, uma CP (Comunidade de Países)
e cada vez menos uma CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). Uma
vergonha.
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(*) - "As pessoas estão desiludidas com a forma como se faz política, uma parte dessa desilusão e desse desencanto reside no facto de os políticos, prometerem uma coisa antes das eleições e depois fazerem outra quando chegam ao poder, como é o caso deste primeiro-ministro." (António José Seguro)
Embora o constate, continua, também ele, a fazer promessas.
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(*) - "As pessoas estão desiludidas com a forma como se faz política, uma parte dessa desilusão e desse desencanto reside no facto de os políticos, prometerem uma coisa antes das eleições e depois fazerem outra quando chegam ao poder, como é o caso deste primeiro-ministro." (António José Seguro)
Embora o constate, continua, também ele, a fazer promessas.
terça-feira, julho 08, 2014
Portugal ruma ao desenvolvimento
Hoje fomos tomados pelo
entusiasmo ao ouvir o Sr. Primeiro-ministro anunciar, baseando-se num estudo
encomendado pelo seu governo à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE), que afinal as desigualdades na distribuição do rendimento assim como os
índices de pobreza relativa, estavam a diminuir. Boas notícias! Se considerarmos
ainda a notícia menos recente da diminuição na taxa de desemprego, tudo indicia
então que o desenvolvimento chegou ao País. Caramba! Afinal o neoliberalismo é
coisa boa e contribui para o desenvolvimento. E julgávamos nós que estávamos a
empobrecer, a ficar socialmente cada vez mais desiguais e que a diminuição da
taxa de desemprego se devia há recente hemorragia emigratória de desempregados,
que superou a dos anos 60.
Fomos ver, e... pasmo!
O tal relatório da OCDE intitulado,
Portugal, Consolidação da Reforma Estrutural para o Apoio ao Crescimento e Competitividade, Julho de 2014, refere logo
no prefácio do Sr. Angel Gurría (3ª frase) que “Portugal conseguiu reduzir a
desigualdade na distribuição do rendimento e conter o aumento da pobreza,
apesar de passar por uma grave crise, com níveis recorde de desemprego.”
Depois de esfregarmos os olhos, fomos ver melhor à página 9
do dito relatório e lá diz:
“De acordo com o coeficiente de Gini entre 2007 e 2012, Portugal sofreu, de forma efetiva, o segundo
maior decréscimo ao nível da desigualdade na distribuição dos rendimentos da
União Europeia, (Figura 6). Contudo, a
melhoria na distribuição do rendimento concentrou-se no período de 2007 a 2009.
Desde então, a desigualdade pouco
variou, mantendo-se estagnada num nível elevado (o sexto mais elevado da
OCDE). A taxa de pobreza
relativa também desceu de forma acentuada neste período, uma
conquista que o País conseguiu manter durante a crise apesar do difícil
ambiente económico (Figura 7).” (os destaques e sublinhados são nossos)
Fomos ver os gráficos: referem-se
no título, a alterações no coeficiente de Gini e da taxa de pobreza relativa, no
período 2007-2011. Além disso saliente-se que segundo o relatório: “a
melhoria na distribuição do rendimento concentrou-se no período de 2007 a 2009”.
Que desilusão! O presente governo
assumiu funções em meados de 2011. O período a que se refere o relatório, no
que respeita à variação do coeficiente de Gini e à variação do índice de pobreza
relativa, abrange, quanto muito, os primeiros 6 meses da sua actuação, contudo,
a informação foi apresentada nos órgãos de comunicação social, de tal forma, que
esses “êxitos” parecem ser da sua lavra. É no que dá um relatório feito de
encomenda.
Nos discursos do
primeiro-ministro e do Sr. Angel Gurría omitiu-se oportunamente o facto de a
melhoria na distribuição do rendimento se ter concentrado no período de 2007 a
2009
e que o nível de desigualdade de rendimentos é ainda “o
sexto mais elevado da OCDE”.
O cinismo desta gente é de bradar
aos céus.
O referido relatório pode ser
consultado AQUI.
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