Os líderes da Alemanha e da França anteciparam-se um dia à cimeira dos líderes governamentais dos países da Zona Euro para decidirem o que é importante. Primeiro entre si, no dia seguinte com os demais. Como se o Eixo franco-germânico (há quem lhe chame directório) fosse uma instituição da União Europeia.
Nos palanques, a bandeira da UE é simbolizada atrás das bandeiras dos dois países do Eixo, e nas costas de Merkel e Hollande, lá aparece, tímida a espreitar, também atrás das bandeiras da França e da Alemanha. O simbolismo diz tudo. Na Zona Euro há umas democracias mais importantes do que outras. O domínio do Eixo é exercido pelo soft power ao qual os outros países se submeteram mansamente.












