Sebastião Salgado, Genesis, 2013
terça-feira, novembro 14, 2017
sábado, novembro 11, 2017
Conheci rios
O Negro Fala de Rios
Conheci rios
Conheci rios tão antigos como o mundo, mais velhos do
que o sangue humano correndo nas veias humanas.
A minha alma foi-se tornando funda como os rios.
Banhei-me no Eufrates quando eram jovens as madrugadas.
Construí a minha cabana nas margens do Congo e ele embalou-me o sono.
Olhei o Nilo e acima dele ergui as pirâmides.
Ouvi o canto do Mississipi quando Abraham
Lincoln desceu até Nova Orleães, e vi
o seu fundo lamacento ficar todo dourado ao pôr-do-sol.
Conheci rios:
rios escuros, rios antigos.
A minha alma foi-se tornando funda como os rios.
(Langston Hughes, tradução de Ana Luísa Amaral, Antena 2)
***
"The Negro Speaks of Rivers”
I’ve known rivers:
I’ve known rivers ancient as the world and older
than the flow of human blood in human veins.
My soul has grown deep like the rivers.
I bathed in the Euphrates when dawns were young.
I built my hut near the Congo and it lulled me to sleep.
I looked upon the Nile and raised the pyramids above it.
I heard the singing of the Mississippi when Abe
Lincoln went down to New Orleans, and I’ve seen
its muddy bosom turn all golden in the sunset.
I’ve known rivers:
Ancient, dusky rivers
My soul has grown deep like the rivers.
(Langston Hughes)
***
Sobre Langston Hughes, na Antena 2, aqui.
***
Etiquetas:
Langston Hughes,
Poemas da minha vida,
Poesia
domingo, outubro 15, 2017
Em leitura: A Grande Aceleração
«Biodiversity
conservation has become a global norm in a very short period of time, in
reaction to mounting evidence of biodiversity decline. Despite real conservation successes, human activities since 1945
greatly intensified the number and severity of threats facing the world’s living
organisms. Human beings increasingly order the world. We have selected a
handful of preferred plant and animal species, living in managed and simplified
landscapes, and have unconsciously selected another handful of species that
adapt well to these landscapes (rats, deer, squirrels, pigeons, and such). In so
doing we have greatly reduced or eliminated the number of other plants, birds,
mammals, insects, and amphibians that lived in and on these landscapes just a
short time ago. In this regard the ethical question is much the same as ever: Are we content with a world containing billions
of humans, cows, chickens, and pigs but only a few thousand tigers,
rhinoceroses, polar bears - or none at all?
The twenty-first century portends still greater
pressure on biodiversity than did the twentieth. Rising affluence, at least for some, plus three to five billion additional
people, will menace the world’s forests, wetlands, oceans, seas, rivers, and
grasslands. But climate change likely
will set the twenty-first century apart.» (pág. 100)
Engelke, Peter; McNeill, J. R, The Great Acceleration, An Environmental History
of the Anthropocene since 1945, The Belknap Press of Harvard University
Press, 2014
(os destaques são nossos)
Etiquetas:
Ambiente,
Antropoceno,
Geografia,
Livros,
Sublinhado
sexta-feira, outubro 13, 2017
Grandes aberturas: Afirma Pereira
Afirma Pereira tê-lo conhecido num dia de Verão. Um magnífico dia de Verão, cheio de sol e de vento, e Lisboa resplandecia. Ao que parece, Pereira estava na redacção, não sabia que fazer, o director estava de férias, e ele via-se com o problema de preparar a página cultural, pois o Lisboa passara a ter uma página cultural, e tinham-lha confiado. E ele, Pereira, reflectia sobre a morte. Naquele belo dia de Verão, com a brisa atlântica acariciando as copas das árvores e o Sol a brilhar, com uma cidade que cintilava sob a sua janela, e um azul, um azul incrível, afirma Pereira, de uma limpidez que quase feria os olhos, ele pôs-se a pensar na morte. Porquê? Isso, Pereira não sabe dizer.
Antonio Tabucchi, Afirma Pereira, Publicações Dom Quixote, 2000
***
Um livro que devia ser lido pelos
ruis ramos deste mundo, em particular os historiadores, em suma, por aqueles que
ousam omitir a palavra “fascismo” dos fascículos da nossa História. Realmente, admitamos,
a coisa conspurca. Talvez por isso a queiram esconder, mas, o grande problema é
que para além de conspurcar, cheira mal. Ele há nódoas que não se deixam
apagar.
Aquela gente deixou descendência
que caminha connosco. Daí não vem mal ao mundo. O passado ficou lá atrás e temos
de saber viver uns com os outros e respeitarmo-nos. Fazemos parte do mesmo país
e do mesmo povo e há um futuro a construir. Compreende-se que alguns desses descendentes
gostassem de apagar uma parte da história ou de a reescrever de outra forma…É compreensível. Mas não é aceitável.
Etiquetas:
Grandes Aberturas,
Leituras,
Literatura,
Livros,
Tabucchi
quinta-feira, outubro 12, 2017
Um furacão chamado Ofélia
(Atenção: Hazardous conditions can occur outside of the cone.) Daqui.
***
Um furacão chamado
Ofélia
Naquela direcção
Segue um furacão,
Ofélia de seu nome.
Já sopra um suave Afro,
Nas ocidentais praias,
Mas Ofélia segue longe.
Ao largo das nossas costas passeará
Sem se abeirar das brancas areias.
Não irá romper a interdição
de Neptuno:
Nem chuvas, nem tormentos,
Nas costas da Lusitânia.
domingo, outubro 08, 2017
Que venham as tempestades
Alheada do nosso quotidiano, das nossas querelas, das nossas
mobilizações, longe, corre a frente polar. Longe caem as chuvas que fertilizam os campos e lavam as cidades outonais. Longe vai o tempo em que o Outono era
Outono. O pó do Verão paira e entope ainda as nossas narinas. A continuar assim
o Verão de São Martinho vai ser uma pilhéria, uma ironia, um Verão pontual
perdido entre dias de Verão. Maldito céu azul.
Que venham as tempestades.
Que venham as tempestades.
Ainda a questão do separatismo em Espanha
A questão do separatismo em Espanha é quase tão velha como a própria Espanha. Os seus períodos mais virulentos ocorrem quando falta cimento agregador ao projecto espanhol. O fornecimento desse cimento é da responsabilidade do Poder central. Quando enfraquece nesse seu papel mobilizador, estala o verniz dos separatismos, exactamente naquelas periferias onde a força centrífuga é maior.
É o velho jogo de equilíbrio entre forças centrípetas e forças centrífugas que deve promover o Poder central. Quando falha nesse papel, porque também ele por vezes se distancia, então enfraquece a coesão de todo o conjunto de comunidades e províncias.
E assim, pontualmente, os separatismos vão emergindo, umas vezes mais, outras menos, na história da Espanha ou das espanhas (como insinuou uma vez Michel Drain, na sua pequena Geografia da Península Ibérica: a Espanha são as espanhas).
sábado, outubro 07, 2017
Lo que ha pasado en España
Las grandes naciones no se han hecho desde dentro, sino desde fuera:
sólo una acertada política internacional, política de magnas empresas, hace posible
una fecunda política interior, qui es siempre, a la postre, política de poco
calado.
Ortega y Gasset, España Invertebrada, 1921, pág. 40
En 1900 se empieza a oír el rumor de regionalismos, nacionalismos,
separatismos…Es el triste espectáculo de um larguíssimo multissecular otoño,
laborado periódicamente por ráfagas adversas que arrancan del inválido ramage
enjambres de hojas caducas.
El processo incorporativo consistia en una faena de totalización: grupos sociales que eran todos aparte
quedaban integrados como parte de un todo. La desintegración es el suceso inverso:
las partes del todo comienzan a vivir como todos aparte. A este fenómeno de la
vida histórica llamo particularismo y
si alguien me perguntase cual es el carácter más profundo y más grave de la
actualidad española, yo contestaría con esa palabra.
Ortega y Gasset, España Invertebrada, 1921, pág. 47
La esencia del particularismo es
que cada grupo deja de sentirse a sí mesmo como parte, y en consequencia deja
de compartir los sentimentos de los demás. No le importa las esperanzas o necesidades
de los otros y no se solidarizará con ellos para auxiliarlos en su afán.
Ortega y Gasset, España Invertebrada, 1921, pág. 48
El propósito de este ensayo es corrigir
la desviación en la puntería del pensamiento político al uso, que busca el mal
radical del catalanismo y bizcaitarrismo en Cataluña y em Vizcaya, cuando no es
allí donde se encuentra. ¿Dónde, pues?
Para mim esto no ofrece duda: cuando
una sociedad se consume víctima del particularismo, puede siempre afirmarse que
el primero en mostrarse particularista fue precisamente el Poder central. Y
esto es lo que ha pasado en España.
Ortega y Gasset, España Invertebrada, 1921, pág. 49
***
O ressurgir dos particularismos regionais prende-se com o primeiro de todos os particularismos, o do Poder central.
A este poder falta perícia para desencantar a magna empresa, ou se quisermos, o
grande desígnio mobilizador, necessário para que se mantenham unidos os povos das
espanhas. Mas hoje o quadro é diferente do de 1900. A Espanha, ou o conjunto
das espanhas, se quisermos, integra-se num projecto maior que se quer agregador
à escala internacional – o do aprofundamento da integração europeia no quadro da U.E.. O falhanço
do Poder central espanhol em demandar uma empresa agregadora prende-se também
com o falhanço da União Europeia em afirmar-se como projecto agregador de
povos, regiões e países. A União Europeia, através dos seus órgãos, aliás,
sublinha mais ainda a sua fraqueza ao não assumir rapidamente uma posição
cristalina em relação à questão catalã ou a qualquer questão separatista que envolva
a desintegração de um dos seus Estados-membros. Se a Catalunha repudia a
Espanha, então repudia a União Europeia – esta deveria ser a posição da União
Europeia. Se a Catalunha sai de Espanha, então sai da União Europeia, e, se quiser
pertencer à União Europeia, então só deveria integrar-se nela com a anuência
unânime dos seus Estados-membros, incluindo a Espanha - esta deveria
ser a posição da União Europeia, que assim se afirmaria enquanto projecto
agregador de povos e não, enquanto projecto desagregador dos seus Estados-membros.
------------------------------------------
Referência:
José Ortega Y Gasset, España invertebrada; La deshumanización del arte (Colección Grandes Pensadores Españoles), Editorial Planeta Agostini, 2010.
Etiquetas:
Espanha,
Ortega y Gasset,
Política Internacional
domingo, setembro 10, 2017
Subscrever:
Comentários (Atom)
Etiquetas
- . (3)
- 25 de Abril (14)
- Acordo Ortográfico (1)
- Açores (2)
- Adelino Maltez (2)
- Adriano Moreira (8)
- Afeganistão (7)
- Afonso de Albuquerque (1)
- África (10)
- Agamben (2)
- Agostinho da Silva (9)
- Água (1)
- Agustina Bessa-Luís (1)
- Alcácer do Sal (2)
- Alcochete (1)
- Alentejo (1)
- Alepo (1)
- Alexandre Farto (1)
- Alfonso Canales (1)
- Algarve (15)
- Alienação (1)
- Allan Bloom (1)
- Almada (1)
- Alterações Climáticas (1)
- Álvaro Domingues (1)
- Ambiente (68)
- América (2)
- Amy Winehouse (1)
- Anaximandro (1)
- Âncoras e Nefelibatas (1)
- Andaluzia (7)
- Andrew Knoll (1)
- Angola (2)
- Ann Druyan (1)
- Ano Novo (2)
- António Barreto (1)
- António Guerreiro (3)
- Antropoceno (5)
- Antropologia (3)
- Apocalípticas (1)
- Arafat (1)
- Arcimboldo (1)
- Aretha Franklin (1)
- Aristides de Sousa Mendes (1)
- Aristóteles (4)
- Arqueologia (1)
- Arquíloco (1)
- Arquitectura (1)
- Arrábida (2)
- Arte (12)
- Arte Etrusca (1)
- Astronomia (11)
- Atletismo (5)
- Azenhas do Mar (1)
- Babel (3)
- Banda Desenhada (1)
- Banksy (2)
- Baudelaire (1)
- Bauman (25)
- Benfica (3)
- Bento de Jesus Caraça (3)
- Bernard-Henri Lévy (1)
- Bernini (1)
- Bertrand Russel (1)
- Biden (1)
- Bill Gates (1)
- Biodiversidade (1)
- Biogeografia (1)
- Bismarck (1)
- Blogosfera (11)
- Blogues (3)
- Boas-Festas (1)
- Boaventura de Sousa Santos (6)
- Bob Dylan (2)
- Brasil (4)
- Brexit (5)
- Bruegel (1)
- Bruno Patino (1)
- Cão d' Água (1)
- Capitalismo (5)
- Caravaggio (2)
- Carl Orff (1)
- Carlo Bordoni (1)
- Céline (1)
- Censura (1)
- Cervantes (2)
- Charles Darwin (1)
- Charles Trenet (1)
- Chesterton (1)
- Chico Buarque (1)
- China (4)
- Chris Jordan (2)
- Cícero (3)
- Cidade (1)
- Ciência (14)
- Ciência e Tecnologia (5)
- Ciência Política (2)
- Cinema (1)
- Citações (118)
- Civilizações (9)
- Clara Ferreira Alves (4)
- Claude Lévy-Strauss (3)
- Claude Lorrain (1)
- Coleridge (1)
- Colonialismo (1)
- Colum McCann (1)
- Comunismo (1)
- Conceitos (1)
- Conquista (1)
- Cormac McCarthy (4)
- Cornelius Castoriadis (4)
- Coronavírus (7)
- Cosmé Tura (1)
- COVID-19 (3)
- Crise (2)
- Crise financeira (1)
- Cristiano Ronaldo (4)
- Cristo (1)
- Crítica literária (1)
- Croce (1)
- Cultura (5)
- Curzio Malaparte (2)
- Daniel Bessa (1)
- Daniel Boorstin (1)
- David Attenborough (3)
- David Bowie (1)
- David Harvey (8)
- David Landes (1)
- David Wallace-Wells (1)
- Dedos famosos que apontam (5)
- Democracia (7)
- Demografia (1)
- Desabafos (3)
- Descartes (1)
- Desemprego (1)
- Desenvolvimento (2)
- Desmond Tutu (1)
- Desporto (15)
- Direitos Humanos (1)
- Diversão (1)
- Don Delillo (1)
- Dudley Seers (1)
- Dulce Félix (1)
- Dürer (3)
- E.O. Wilson (3)
- E.U.A. (1)
- Eça de Queirós (2)
- Economia (69)
- Eduardo Lourenço (3)
- Educação (35)
- Edward Soja (2)
- Einstein (1)
- Elias Canetti (1)
- Elites (1)
- Embirrações (4)
- Emerson (1)
- Emmanuel Todd (1)
- Empédocles (1)
- Ennio Morricone (2)
- Ensino (8)
- Ericeira (1)
- Escultura (6)
- Espanha (2)
- Espinosa (1)
- Espuma dos dias (5)
- Ésquilo (1)
- Estado Islâmico (1)
- Estoicismo (2)
- Estranhos dias os nossos (2)
- Ética (10)
- EUA (19)
- Eugénio de Andrade (3)
- Europa (18)
- Famosos Barbudos (1)
- Fascismo (2)
- Fauna (40)
- Feira do Livro (2)
- Ferdinand Addis (1)
- Férias (2)
- Fernando Grade (1)
- Fernando Pessoa (17)
- Ficção (1)
- Ficção Científica (2)
- Fidel Castro (3)
- Figueiras (1)
- Filosofia (67)
- Finanças (1)
- Flora (11)
- Fogo (1)
- Fonte da Telha (1)
- Formosa (1)
- Fotografia (114)
- Foucault (5)
- França (5)
- Frank Herbert (2)
- Freitas do Amaral (1)
- Fukuyama (2)
- Futebol (23)
- Gabriel García Márquez (2)
- Galbraith (1)
- Garcia Lorca (3)
- Garzi (1)
- Geografia (29)
- Geologia (4)
- Geopolítica (16)
- George Steiner (14)
- Georges Moreau de Tours (1)
- Gerês (4)
- Globalização (15)
- Gonçalo Cadilhe (2)
- Gonçalo M. Tavares (1)
- Gonçalo Ribeiro Telles (1)
- Gore Vidal (3)
- Goya (1)
- Gramsci (1)
- Grandes Aberturas (8)
- Grécia (2)
- Grécia Antiga (10)
- Guadiana (5)
- Guerra (20)
- Guterres (2)
- Handel (1)
- Hannah Arendt (1)
- Harold Bloom (2)
- Hayek (1)
- Hegel (1)
- Henri Lefebvre (1)
- Henrique Raposo (1)
- Heraclito (7)
- Heródoto (5)
- Hervé Le Tellier (1)
- Hesíodo (7)
- Hillary Clinton (1)
- Hino (2)
- História (16)
- Hobsbawm (4)
- Homenagem (7)
- Homero (5)
- Horácio (4)
- Hubert Reeves (3)
- Hugo Chávez (3)
- Humanismo (2)
- Humor (1)
- Ian Bremmer (3)
- Ian Morris (1)
- Iconoclastia (2)
- Ideologia (8)
- Ignacio Ramonet (2)
- Ilíada (1)
- Iluminismo (2)
- Imigração (1)
- Immanuel Wallerstein (1)
- Imprensa (1)
- Índia (2)
- Internacional (31)
- Iraque (1)
- Islão (3)
- Israel (5)
- Jacques Barzun (1)
- Jakob Schlesinger (1)
- James Knight-Smith (1)
- Japão (5)
- Jared Diamond (2)
- Jean Fouquet (1)
- Jihadismo (1)
- Jim Morrison (1)
- Jô Soares (1)
- João Lourenço (1)
- João Luís Barreto Guimarães (1)
- João Maurício Brás (9)
- João Salgueiro (1)
- João Villaret (1)
- Jogos Olímpicos (14)
- John Keegan (1)
- John Locke (1)
- Jonathan Swift (1)
- Jorge Luis Borges (1)
- Jornalismo (3)
- José Gil (4)
- Joseph Conrad (3)
- Joseph-Noël Sylvestre (1)
- Juliette Gréco (1)
- Justiça (1)
- Kamala Harris (1)
- Karl Polanyi (3)
- Karl Popper (1)
- Kazuo Ishiguro (1)
- Ken Follett (1)
- Kenneth Clark (1)
- Kolakowski (1)
- Kropotkin (1)
- Krugman (1)
- Lana Del Rey (1)
- Langston Hughes (1)
- Laurent Binet (1)
- Lavoisier (1)
- Leituras (10)
- Leon Tolstói (1)
- Leonardo da Vinci (4)
- Li Wenliang (1)
- Liberalismo (5)
- Liberdade (5)
- Lipovetsky (4)
- Lisboa (2)
- Literatura (10)
- Literatura pós-modernista (1)
- Livros (77)
- Livros Lidos (35)
- Lorca (3)
- Lou Marinoff (1)
- Lugares de Portugal (4)
- Macaulay (1)
- Madeira (1)
- Madeleine Albright (2)
- Madredeus (2)
- Madrid (1)
- Mafalda (1)
- Málaga (1)
- Manuel António Pina (1)
- Máquinas (6)
- Maradona (1)
- Marc Augé (1)
- Marcelo Rebelo de Sousa (2)
- Marco Aurélio (1)
- Maria Filomena Mónica (4)
- Maria José Morgado (1)
- Maria José Roxo (1)
- Marilyn (1)
- Mário Soares (1)
- Marques Mendes (2)
- Marte (3)
- Martin Landau (1)
- Martin Page (2)
- Marx (8)
- Marxismo (1)
- Matemática (1)
- Máximas pessoais (3)
- Medeiros Ferreira (1)
- Media (4)
- Mega Ferreira (1)
- Melville (3)
- Memória Esquecida (6)
- Michel Houellebecq (2)
- Michel Serres (1)
- Migrações (1)
- Miguel Ângelo (1)
- Miguel de Unamuno (2)
- Miguel Esteves Cardoso (2)
- Miguel Torga (5)
- Mikhail Gorbachev (1)
- Minho (1)
- Mitologia (3)
- Moçambique (1)
- Modernidade (3)
- Montesquieu (1)
- Morin (1)
- Morrissey (1)
- Mozart (1)
- Música (20)
- Mussorgsky (1)
- Nagasaki (1)
- Naide Gomes (1)
- Nanni Moretti (1)
- Natal (4)
- NATO (1)
- Natureza (1)
- Natureza Humana (1)
- Navios (2)
- Nazismo (1)
- Nelson Évora (1)
- Neoliberalismo (70)
- Niall Ferguson (3)
- Nietzsche (9)
- Noam Chomsky (1)
- Norman Davies (2)
- Notícia (2)
- Notícias do milagre económico (2)
- Nova Iorque (1)
- Nuno Rogeiro (3)
- O Neoliberalismo no seu Estertor (19)
- O neoliberalismo no seu melhor (9)
- Obama (6)
- Opinião (3)
- Oppenheimer (1)
- OqueStrada (1)
- Orlando Ribeiro (3)
- Ortega y Gasset (10)
- Orwell (2)
- Os touros querem-se vivos (2)
- Paco de Lúcia (1)
- Padre António Vieira (2)
- Paidéia (1)
- Paisagem (28)
- Paleontologia (2)
- Palestina (3)
- Palmira (1)
- Pandemia (9)
- Papa Bento XVI (4)
- Paquistão (2)
- Para memória futura. Ambiente. (1)
- Paris (2)
- Partidas (53)
- Pascal (1)
- Patrick Deneen (1)
- Patti Smith (1)
- Paul Valéry (2)
- Pelé (1)
- Pensamentos (54)
- Peter Sloterdijk (33)
- Phil Hansen (1)
- Píndaro (1)
- Pino Daeni (1)
- Pintura (84)
- Platão (3)
- Plutarco (1)
- Poder (1)
- Poe (1)
- Poemas da minha vida (9)
- Poesia (105)
- Política (161)
- Política Internacional (2)
- Porto (18)
- Portugal (59)
- Portugal é Paisagem e o Resto é Lisboa (9)
- Portugueses (5)
- Pós-modernidade (2)
- Praia (20)
- Pré-socráticos (1)
- Presidente Cavaco (23)
- Putin (4)
- Quino (1)
- Raça (1)
- Rachmaninov (1)
- Racismo (2)
- Rafael (3)
- Rafael Alberti (1)
- Reflexões (4)
- Reflexões sobre Reflexões (1)
- Reino Unido (6)
- Relações Internacionais (4)
- Religião (28)
- Rembradt (1)
- Renoir (1)
- Rentes de Carvalho (4)
- Respeito (2)
- Revolução Industrial (1)
- Revoluções (5)
- Ricardo Reis (1)
- Richard Dawkins (4)
- Richard Rogers (1)
- Rimbaud (2)
- Robert Capa (2)
- Roberto Bolaño (1)
- Rocha Pereira (1)
- Rodin (2)
- Roger Scruton (1)
- Roma (9)
- Rússia (4)
- Safo (1)
- Sal da Língua (1)
- Salazar (2)
- Samuel Barber (1)
- Samuel Huntington (1)
- Santa Sofia (1)
- Sean Connery (1)
- Sebastião Salgado (1)
- Seca (1)
- Século XX (2)
- Séneca (4)
- Sesimbra (2)
- Sevilha (4)
- Sexta Extinção (3)
- Shostakovich (1)
- Simões Lopes (1)
- Sionismo (1)
- Síria (9)
- Socialismo (1)
- Sociedade (22)
- Sociologia (11)
- Sócrates (2)
- Sófocles (2)
- Solidão (1)
- Sólon (2)
- Sorolla (1)
- Steven Pinker (2)
- Stiglitz (1)
- Sublinhado (24)
- Suiça (1)
- Sun Tzu (1)
- Suzanne Collins (1)
- T.E.Lawrence (1)
- Tabucchi (1)
- Telavive (1)
- Telescópio James Webb (1)
- Televisão (1)
- Terreiro do Paço (2)
- Território (1)
- Terrorismo (11)
- Thomas Friedman (2)
- Thomas Kuhn (1)
- Tim Marshall (2)
- Titã (1)
- Tocqueville (1)
- Toledo (2)
- Tom Lea (1)
- Tony Judt (11)
- Transformações Sócio-Culturais (1)
- Triste País (1)
- Trump (15)
- Turquia (2)
- Ucrânia (9)
- Ulrich Beck (6)
- Umberto Eco (8)
- União Europeia (25)
- Universidade (1)
- Urbanismo (2)
- Ursula von der Leyen (1)
- Utopia (1)
- Vargas Llosa (3)
- Vasco da Gama (1)
- Vasco Graça Moura (1)
- Vasco Pulido Valente (5)
- Venezuela (1)
- Verão (9)
- Violência Policial (1)
- Virgílio (1)
- Viriato Soromenho-Marques (1)
- Vital Moreira (1)
- Vítor Gaspar (1)
- Viviane Forrester (1)
- Vulcões (3)
- walt whitman (5)
- Walter Mittelholzer (1)
- Winston Churchill (2)
- Xenofonte (2)
- Yuval Harari (3)
- Zelensky (1)
- Zizek (2)
- Zurique (1)
- Zweig (6)






