Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770–1831)
Pintura de Jakob Schlesinger, 1831
Nationalgalerie, Staatliche Museen zu Berlin
Quando as predições sobre a apocalíptica escassez de recursos fracassam
reiteradamente, temos de concluir que a humanidade escapou milagrosamente
sucessivas vezes de uma morte certa, como um herói de um filme de acção de
Hollywood, ou que há alguma falha no pensamento que predisse a apocalíptica
escassez de recursos. A falha foi apontada em múltiplas ocasiões. A humanidade
não sorve os recursos do planeta como uma palhinha num batido até que um
borbulhar lhe diga que o recipiente está vazio. Em vez disso, quando as
reservas de um recurso que se extrai facilmente começam a escassear, o seu
preço sobe, levando mais gente a querer conservá-lo, a chegar a depósitos menos
acessíveis ou a encontrar substitutos mais baratos e mais abundantes.
A história da censura resume-se nesta fórmula. É a história da política
contra a reflexão. No momento em que alguns seres humanos amadurecem o suficiente
para conhecerem a verdade sobre si próprios e sobre a sua condição social, os
detentores de poder desde sempre tentaram partir os espelhos que revelavam aos
seres humanos quem eram e o que lhes acontecia.
“A democracia na América está a erodir-se a si mesma. Donald Trump foi
eleito presidente com 26,3% dos eleitores. Hillary Clinton ganhou com 26,5%,
mas perdeu o colégio eleitoral. Contudo há aqui um número mais relevante:
aproximadamente 45% dos eleitores americanos não votou. Alguns não apareceram
para votar por sentirem que o seu voto representaria uma gota no oceano, e
alguns residiam nos estados onde o resultado não estaria em dúvida. Outros
sentiram que nenhum dos candidatos poderia ou deveria fazer as coisas melhor.
Mas muitos destes mais de 100 milhões de americanos eleitores não acreditavam
que o resultado interessasse. Apenas 36,4% destes eleitores votaram nas
eleições intermédias para o Congresso, em 2014.”![]() |
| "Notícia": Cão morde homem. |