segunda-feira, abril 28, 2014
domingo, abril 27, 2014
Vasco Graça Moura
Partiu hoje.
Dele retenho as suas traduções de Jean Racine, com destaque para Berenice, a sua oposição ao Novo Acordo Ortográfico e o seu amor à Cultura.
Era sem dúvida um dos nossos melhores.
Dele retenho as suas traduções de Jean Racine, com destaque para Berenice, a sua oposição ao Novo Acordo Ortográfico e o seu amor à Cultura.
Era sem dúvida um dos nossos melhores.
Repudiar, respeitosamente
«Um bom primeiro passo para a
libertação da humanidade das formas opressivas de tribalismo seria o de
repudiar, respeitosamente, as afirmações daqueles que se encontram no poder,
que dizem falar por Deus, ser representantes especiais de Deus, ou terem conhecimento
exclusivo da divina vontade de Deus. Incluídos entre estes fornecedores de
narcisismo teológico estão os eventuais profetas, os fundadores de cultos
religiosos, os exaltados ministros evangélicos, aiatolas, imãs das grandes
mesquitas, chefes rabis, rosh yeshivas, o Dalai Lama e o Papa. O mesmo se
aplica a ideologias políticas dogmáticas baseadas em preceitos incontestáveis,
de esquerda ou de direita, e especialmente quando justificados com dogmas das
religiões organizadas. Poderão conter uma sabedoria intuitiva que merece ser
escutada. Os seus líderes podem ter boas intenções. Mas a humanidade já sofreu
bastante com a história grosseiramente errada contada por falsos profetas.»
Edward Wilson, A Conquista da Terra: a Nova História da Evolução Humana, Clube do Autor, 2013. Pág. 301
(o destaque é nosso)
Subscrevemos plenamente. Assinamos por baixo.
sexta-feira, abril 25, 2014
Mar da Arrábida e "Onde estava você, no 25 de Abril?"
© AMCD
Há quarenta anos, na savana moçambicana, nas margens do lago Niassa, soava na rádio um cante anunciador de uma revolução longínqua. A perplexidade era geral.
Era por lá que eu andava.
Já por estes dias e por cá, o mar da Arrábida tem estado sereno (é do quadrante Norte que o vento tem soprado e a serra dá abrigo a este mar), mas sob um céu por vezes carregado*.
(*) A fotografia é de anteontem.
40 anos passaram. Pois que venham mais 40!
Em quarenta anos se construiu o
que agora se destrói, e rapidamente. Resiste uma Constituição bem alicerçada.
Um último bastião. Mas por quanto tempo mais?
Todos sabemos que destruir é mais
fácil e mais rápido do que construir. Assistimos agora a uma destruição
criativa, mas o que se cria não é já uma revolução (ou no máximo será uma
revolução invertida, uma anti-revolução em marcha que nos conduz, já não à
liberdade, mas à servidão).
E se há quarenta anos o povo se
uniu e nessa união residia a sua força (cantava-se na rua, como em todas as
revoluções, em uníssono, que o povo unido jamais seria vencido), agora é pela sua
desunião que se enfraquece. Dividir para reinar tem sido a estratégia de todos
os inimigos da liberdade: opor novos a velhos, empregados a desempregados, os
que partem aos que ficam, nacionais a imigrantes, os que têm aos que não têm, os do público aos do privado, gerações
contra gerações...
Um povo desunido é um povo vencido!
Povos desunidos não tomam
Bastilhas.
quarta-feira, abril 23, 2014
domingo, abril 13, 2014
E na página 260, reza assim
E na página 260 lá encontramos inesperadamente Portugal, num
livro de divulgação científica sobre a história da evolução humana e das
sociedades.
Reza assim:
«Estudos adicionais sugerem (mas
ainda não o provaram de forma conclusiva) que o nivelamento é benéfico mesmo
para as sociedades modernas mais avançadas. Aquelas que mais fazem pela
qualidade de vida dos seus cidadãos, da educação aos cuidados de saúde, do
controlo do crime à preservação da auto-estima colectiva, são as que têm uma
diferença menor entre os rendimentos dos cidadãos mais abastados e dos mais
pobres. Entre 23 dos países mais ricos do mundo e estados individuais dos EUA,
de acordo com uma análise de 2009 efectuada por Richard Wilkinson e Kate
Picket, o Japão, os países nórdicos e o estado americano de New Hampshire têm simultaneamente
o mais estreito diferencial de riqueza e a média mais alta de qualidade de
vida. No fundo da tabela estão o Reino Unido, Portugal e o resto dos EUA.»
Edward Wilson, A
Conquista da Terra: a Nova História da Evolução Humana, Clube do Autor,
2013. Págs. 259-260.
(o destaque é nosso)
***
Nem quando nos embrenhamos na
leitura de um livro de divulgação científica de um entomologista escapamos ao opróbrio
de constatar que somos (éramos em 2009 e somos ainda) uma das mais desiguais
sociedades do mundo. Nem a leitura de uma obra que julgávamos afastar-nos da
espuma dos dias, consegue afinal alhear-nos desta vil realidade, cada vez mais
cavada pelas “elites” terratenentes e reaccionárias que nos dirigem. É tão
evidente que salta à vista. Até nos livros de divulgação científica de um
entomólogo! Lá está, na página 260: o nome do meu país. Ah, mas ombreamos com esses
países que são a cumeada do capitalismo neoliberal mais extremo, civilizadíssimos,
os países do tea party e dos lords: o Reino Unido e os EUA (o resto).
Ah, grande piolheira!
Sorrio quando verifico que à luz
neoliberal, todo o livro é sobre uma quimera, uma abstracção, uma coisa que não
existe: a evolução das sociedades. Nas palavras da ida, mas não saudosa Margaret
Tatcher, a sociedade é uma abstracção, é coisa que não existe. Cá está então um
livro sobre a evolução de coisa nenhuma.
E quando vejo o meu país, assim contextualizado,
aflora-me sempre à memória aquele verso do O’Neil "...ó Portugal, se fosses só três sílabas de plástico, que era mais
barato!"
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quarta-feira, abril 09, 2014
O hard talk de José Rodrigues dos Santos - II
"...até o advogado do diabo pode ser inteligente e pode perceber que não basta papaguearmos tudo aquilo que nos dizem para fazer uma entrevista".
É o que dá os duelos na terra dos josés.
José Sócrates a José Rodrigues dos Santos
Advogado do diabo, burro e papagaio. Eis no que se resume o segundo Hard Talk de José Rodrigues dos Santos com José Sócrates. A dada altura o jornalista disse que registou o insulto mas que não iria responder. Lá se foi o Hard Talk lusitano. Ó civilizadíssima Britânia, que só em ti há essa capacidade dos jornalistas e dos entrevistados se interpelarem duramente sem se deixarem arrastar para a lama!
É o que dá os duelos na terra dos josés.
Quando a cobiça naufragou
Naqueles dias reinava a cobiça
aliada ao poder tecnológico dos europeus. E naquelas terras e águas os europeus
eramos nós. Cheios de hubris e vã
glória chegávamos e pilhávamos. Tesouros para El Rei D. Manuel I. Era tanta a
cobiça que as barcas, quais arcas flutuantes, se afundavam sob o peso dos
tesouros pilhados nas industriosas cidades orientais. Foi assim com a Flor do Mar, hoje supostamente descoberta por drones subaquáticos nos mares da Indonésia.
Foi n’A Primeira Aldeia Global, de Martin Page, que tive um vislumbre do
valor e magnitude do tesouro que se transportava na Flor do Mar, da cobiça do Vice-Rei, e do naufrágio da carraca à
saída do estreito de Malaca.
«Quando chegou a altura da principal força portuguesa regressar à Índia,
Afonso de Albuquerque mandou carregar o navio-almirante, a Flor do Mar, com o
seu magnífico espólio, e com produtos para o rei D. Manuel I. Os bens
destinados ao monarca incluíam duas réplicas, em tamanho real, de
elefantes-bebés, feitas de prata maciça e embutidas com jóias, quatro estátuas
de leões de ouro, cheias de perfumes raros, e o trono de Malaca incrustado de
jóias.
A frota largou através do estreito, com o navio de Afonso de
Albuquerque tão carregado que mal se mantinham à tona de água. Quando chegou às
águas costeiras de Sumatra, após menos de meio dia de viagem, foi abalado por
uma pequena borrasca e afundou-se. Albuquerque e a sua tripulação fizeram-se às
jangadas salva-vidas, de onde foram recolhidos e levados para bordo de outros
navios.
Em 1992, a leiloeira de arte Sotheby's, contratada para avaliar o tesouro afundado a preços actuais, calculou
esse valor em 2,5 mil milhões de dólares. Não surpreende, assim, que tenha
havido tanto interesse em localizar os destroços do navio através do rastreio
de satélite, nem tão-pouco o feroz litígio internacional em relação à sua posse
legítima, em que Portugal não participa, mas que decorre principalmente entre a
moderna Malásia, da qual Malaca é uma capital de província, e a Indonésia, na
qual se integra Samatra.»
Martin Page, A Primeira Aldeia Global, 6ª edição, Casa
das Letras, 2010. Pág. 162.
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sábado, abril 05, 2014
Um certo tipo de país
Estamos em presença de
um povo manifestamente incapaz de se governar a si próprio. E sabes o que
acontece aos povos que não se conseguem governar a si próprios? Nem mais. Vêm
povos de fora governá-los.
Cormac McCarthy, Meridiano de Sangue, Biblioteca Sábado, 2008, pág. 37.
Ao lê-lo, não sei porquê, veio-me à ideia um certo tipo
de país. Aquilo a que alguns chamam um protectorado.
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