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domingo, dezembro 08, 2024

Hoje é um dia bom


Caiu um tirano!

Viva o povo da Síria!

Que agora encontrem a paz!

sexta-feira, dezembro 23, 2016

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Os ocupantes que têm logo à partida o objectivo de dominar e explorar criam inevitavelmente um inferno à superfície da Terra.


Norman Davies, A Europa em Guerra, 1939 - 1945, Edições 70, pág. 323

domingo, setembro 15, 2013

Um criminoso contra a humanidade, à solta.


Assad é um criminoso contra a humanidade. É Ban Ki-Moon, o Secretário-geral das Nações Unidas que o diz, e não um perigoso imperialista desejoso por alargar a esfera de influência do seu império. O que se deve fazer então em relação ao criminoso? Cruzar os braços e deixá-lo à solta? Vamos advogar que é um problema sírio, eles que se entendam? Que se matem uns aos outros? Parece-me que não: é um problema da humanidade, um problema planetário e portanto, um problema nosso. Já não vivemos no tempo do Rei Creso, nem na Idade Média europeia, em autarcia, fechados nos nossos feudos.

Quando nem uma só bala tinha ainda sido disparada e um só corpo tombado nas ruas de Damasco, quando o exército da Síria estava unido e o conflito não se tinha avolumado como uma bola de neve, Assad, por ter toda a força do seu lado, tinha o dever moral de evitar a guerra. Preferiu outro caminho e deixou que se avolumasse o conflito. O resultado está à vista.

Estou perplexo com a posição das esquerdas portuguesas, contra Obama, aparentemente por cegueira ideológica: parece que, para as nossas esquerdas, todo o vento que sopra da América é mau, independentemente das razões que lhe assistem, quer sejam justas ou não. Como se Obama fosse um falcão ávido de sangue, um Bush. Curiosamente as posições das esquerdas assemelham-se às posições da extrema-direita fascista, basta ler as opiniões dos blogues dessa área, que defendem os regimes de Assad e de Putin. Ironias da história.

domingo, fevereiro 17, 2013

Entretanto na Síria



Entretanto na Síria, os morteiros continuam a semear a morte. Volvidos dois anos de revolução morreram cerca de 70 000 pessoas de ambos os lados, noticia a BBC. Quantas mortes poderiam ter sido evitadas se o ditador tivesse resignado a tempo de evitar o recrudescimento do conflito? A violência contra os primeiros manifestantes fez as suas primeiras vítimas, e a partir daí cresceu como uma bola de neve. Eis a prova mil vezes repetida de que a violência gera violência. O ciclo só pode ser parado com a cedência de uma das partes ou a derrota militar de uma delas, o que não se adivinha para breve.

Curiosamente parecemos estar a assistir ao tipo de guerras quentes comuns no tempo da Guerra Fria, quando as superpotências se furtavam ao conflito directo entre si. O Bashar tem atrás de si o apoio da Rússia, da China, do Irão, etc. e os rebeldes, o apoio do Ocidente e da Turquia.

Quem sofre? O povo sírio.

quarta-feira, outubro 17, 2012

Chavez, o democrata & Bashar, o assassino

Tão depressa Chavez galvaniza, como rapidamente decepciona. Na sua fúria cega contra os EUA, acaba por apoiar criminosos de guerra como Bashar-al-Assad, e logo na primeira conferência de imprensa após o início do terceiro mandato da sua presidência. Diz que “Bashar é o governo legítimo”. Mas quem o legitimou? Diz que apoiar o Conselho de Transição é o mesmo que apoiar terroristas. Como se Bashar não fosse o verdadeiro terrorista. Diz que o Conselho de Transição anda a matar gente. E Bashar, que tem a maior força do seu lado – a força dos militares da Síria, incomparavelmente maior do que a do Conselho Nacional Sírio -, não anda a matar gente?

Bashar-al-Assad é um ditador, filho de um ditador a quem sucedeu após a morte, o seu pai Hafez al-Hassad, e governa Síria como se fosse um rei – uma espécie de rei Herodes da nossa Era -, mas a Síria não é um reino. Onde reside a legitimidade de Bashar-al-Assad? Numa reeleição (?) realizada em 2007, em que o seu partido concorreu sozinho?

Era bom que não nos esquecêssemos de como tudo isto começou.

Postamos aqui, a 11 de Junho de 2011, quando o povo sírio se começava a manifestar nas ruas e cidades por liberdade e democracia e começava a ser alvejado a mando do Bashar. Postámos aqui em Fevereiro de 2012, quando o povo sírio morria nas ruas e aqui quando já lutava nas ruas. Desde então a mórbida contabilidade do número de mortos não tem parado de aumentar e já ultrapassa os 30 000. Podíamos não ter chegado aqui. Bashar podia tê-lo evitado, se amasse verdadeiramente a Síria. Infelizmente, como todos os déspotas, ama mais o poder.

Reiteramos portanto, e mais uma vez, o nosso asco perante tal criatura que persiste em não abandonar o poder na Síria. A vida dele não vale a de uma criança síria. A força estava e está do lado dele. Por isso era ele que tinha a obrigação moral de abandonar o poder e convocar eleições justas e pluripartidárias. Não o fez. Preferiu avolumar a “bola de neve” da violência e das vítimas dum conflito que entretanto se tornou numa guerra civil. Há terroristas entre os opositores ao governo sírio? Agora há e cada vez mais. Não foi sempre assim. Mas Bashar-al-Assad supera-os a todos. Podia ter evitado a que chegássemos a este ponto mas não o fez. Preferiu ficar, preferiu matar.

Por isso, se vem agora o Chavez dizer os disparates que diz em apoio a Assad, isso só lhe fica mal. Mas não nos admiremos de ver democratas apoiarem ditadores. Esta é a realpolitik do mundo. Não apoiaram os democratas americanos, o general Pinochet? Não foram os democratas europeus dar apertos de mão, noutros tempos, a Kadhafi na sua tenda, na Líbia, ou não o acolheram na sua casa? E depois, não foram esses mesmos democratas que o mataram?

E assim aprendemos que uma coisa é a realpolitik e a outra é a nossa posição, que ainda pensamos pela nossa cabeça.

Bashar-al-Assad é um criminoso de guerra, os factos comprovam-no, e essa é a nossa convicção.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Revolucionários sírios




Longa vida aos que lutam sempre e não se submetem nunca aos opressores.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Ninguém pára o Bashar


Não, não é uma orquestração da imprensa internacional pró-Ocidental.

São as vítimas que falam, e falam alto e gritam de dor e de pranto. Ouvimo-las na nossa sala de jantar e já se contam aos milhares.

Se ainda não é uma guerra civil, para lá caminha. As sementes foram lançadas.

***
Caem os ditadores no Próximo e do Extremo Oriente e o processo ainda não cessou.

Primeiro o Sadam, depois o Ben Ali, o Mubarak e a seguir o Kadafi.

Seguir-se-á o Bashar, que aprendeu com o seu falecido pai a não ceder nunca, nem que o sangue do seu povo tenha de correr nas ruas. É uma questão de auto-preservação. Também o pai massacrou, por vezes, quem se lhe opunha. Mas naquele tempo pouco se sabia e era mais fácil encobrir os hediondos crimes. Mas hoje sabemos. As novas tecnologias impossibilitam a ocultação dos massacres e dos bombardeamentos. Ouvimos os obuses que riscam os céus da Síria na nossa sala de jantar. Mas o Bashar não transige. A mínima cedência é o fim e ele sabe-o. Se entreabrir um pouco a porta, virá a enxurrada. Se transigir um pouco, os que se lhe opõem, verão nisso um sinal de fraqueza e cairão sobre ele e sobre o regime. Ele é o regime.

 Então o Bashar bombardeia o seu próprio povo.

Ninguém pára o Bashar.

Por agora.

sábado, junho 11, 2011

Viva a Síria, abaixo Assad

VIVA A SÍRIA
ABAIXO ASSAD
(este grito hoje ecoou nas praças da síria e as balas voltaram a cruzar os céus)

***

Neste blogue não se fazem ataques ad hominem, excepto em relação a criaturas rasteiras como aquela ali em cima. Hoje, neste dia em que morreram pelo menos 25 sírios em manifestações, também aqui somos sírios.

A NATO, por menos, decidiu intervir na Líbia. Era necessário salvaguardar os investimentos das multinacionais (o capital) em território líbio (e não nos venham cá agora dizer que estavam preocupados com a saúde e o bem-estar do povo líbio). A Síria não possui tantas riquezas nem recursos naturais como a Líbia e as multinacionais também não abundam por lá. E assim lá vai o povo sírio sofrendo às mãos do seu algoz, o seu presidente, enquanto o mundo assiste placidamente através dos ecrãs de televisão.

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