sexta-feira, junho 29, 2012
segunda-feira, junho 25, 2012
Cornelius Castoriadis, outro grande pensador falecido no final do século XX, que anteviu onde tudo isto iria parar
Dizia ele:
“Desde há quinze anos que a profunda regressão mental das classes
dirigentes e dos quadros políticos que conduziu à «liberalização» a todo
o custo da economia (da qual em França os «socialistas» foram os heróicos
protagonistas) e à globalização cada vez mais efectiva da produção e das trocas
comerciais, tiveram como consequência a perda do controle por parte dos Estados
das suas próprias economias. Como era de esperar, foram acompanhadas por
uma expansão da especulação que, a cada dia que passa, transforma ainda mais
a economia capitalista num casino.”
Cornelius Castoriadis, A Ascensão da Insignificância. Bizâncio,2012.
Pág. 30
(Os sublinhados são nossos).
O trecho acima foi escrito em
1995 (dois anos antes da sua morte) e constitui um post-scriptum a um texto de 1982. Acerta em tudo. Mas não foi só em
França - sabemos agora - que os «socialistas» de “terceira via” abriram o caminho
à «liberalização» da economia, com as consequências nefastas que hoje nos
afectam. Foi uma orientação seguida em toda a Europa onde os ditos
desgovernaram. Resultado: os Estados estão hoje reféns dos mercados financeiros,
quais casinos da economia capitalista.
A qualidade das classes dirigentes
e dos quadros políticos, essa, continua pelas ruas da amargura (dirijamos o
nosso olhar para Merkel, por exemplo, e oiçamos as suas “brilhantes”
intervenções). Outros já nem políticos são, na verdadeira acepção
da palavra: são técnicos e homens de palha ao serviço de interesses outros que
não os de quem os elegeu. Como dizia Castoriadis, “vivemos a sociedade dos hobbies e dos lobbies”. Ongoings, estão
a ver?!
domingo, junho 24, 2012
Helena de Tróia
Antonio Canova, Helena de Tróia, 1807, Museu de Copenhaga
Deste modo pois se sentavam na muralha os regentes dos Troianos.
Assim que viram Helena a avançar em direcção à muralha,
sussurram uns aos outros palavras apetrechadas de asas:
“Não é ignomínia que Troianos e Aqueus de belas cnémides
Assim que viram Helena a avançar em direcção à muralha,
sussurram uns aos outros palavras apetrechadas de asas:
“Não é ignomínia que Troianos e Aqueus de belas cnémides
sofram durante tanto tempo dores
por causa de uma mulher destas!
Maravilhosamente se assemelha ela
às deusas imortais.
Mas apesar de ela ser quem é, que
regresse nas naus;
que aqui não fique como flagelo
para nós e nossos filhos!”
Assim falaram. Mas Príamo com sua
voz chamou Helena.
“Chega aqui querida filha, e
senta-te a meu lado,
para veres o teu primeiro marido,
teus parentes e teu povo –
pois no meu entender não tens
culpa, mas têm-na os deuses,
que lançaram contra mim a guerra
cheia de lágrimas dos Aqueus
Homero, Ilíada, III, vv. 153 - 165
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Primeiro vem a estrada
Auto-estrada Federal BR 222 que atravessa a Amazónia no estado do Pará
Primeiro vem a estrada com todas as suas promessas de progresso e civilização: um prenúncio de desflorestação e morte.
sábado, junho 23, 2012
“Passos Coelho diz que é cedo para falar em medidas de austeridade”
.
Não pensa ele noutra coisa. Ao dizê-lo, já está, na verdade, a acenar com mais austeridade. E
di-lo no dia em que aos funcionários públicos foi subtraído (usemos um eufemismo)
o subsídio de férias. Raia o cinismo. Já pondera mais austeridade. Só
faltam as medidas, mas ainda é cedo para falar delas. Aguardemos pois, que ele
e o governo que nos desgoverna ponderem o melhor momento para
desferirem a "boa nova". Talvez quando os portugueses estiverem na praia com a
família, quem sabe?
Não pensa ele noutra coisa. Ao dizê-lo, já está, na verdade, a acenar com mais austeridade. E
di-lo no dia em que aos funcionários públicos foi subtraído (usemos um eufemismo)
o subsídio de férias. Raia o cinismo. Já pondera mais austeridade. Só
faltam as medidas, mas ainda é cedo para falar delas. Aguardemos pois, que ele
e o governo que nos desgoverna ponderem o melhor momento para
desferirem a "boa nova". Talvez quando os portugueses estiverem na praia com a
família, quem sabe?
Mas afinal, quem
não sabia que esta austeridade acabaria por conduzir a mais austeridade? Pelos
vistos só o Ministro Gaspar. Diz ele que as receitas do IRC "registaram uma evolução menos favorável do que se esperava em resultado dos menores lucros das empresas neste contexto de recessão prolongada”. (os sublinhados são nossos)
Caramba! Outra surpresa? Outro lapso? Outro equívoco? Mas
como é possível? Andaram todo o tempo entretidos a semear recessão e agora
dizem-se surpreendidos com os efeitos da recessão que semearam?
Primeiro foi a taxa de desemprego que se tornou
surpreendentemente maior do que a esperada, e agora as receitas dos
impostos, que foram menores do que as esperadas. Ó céus! Ó mundo cruel! Ó abrenúncio!
Gaspar avança de surpresa em surpresa e Portugal, dizem eles, está no bom
caminho.
Mas que gente é esta?
sexta-feira, junho 22, 2012
A Grécia perdeu. Viva a Grécia!
A Grécia perdeu com a Alemanha (e o nosso Fernando Santos também).
Mas o grito será ainda o mesmo:
Viva a Grécia!
domingo, junho 17, 2012
O salto em frente da Europa, por cima do abismo da história
Não se trata já de enformar as potências neoeuropeias por
reivindicações dos modelos da velha Europa (como implicava outrora a simbólica
carolíngia enganadora de Estrasburgo e de Aix-la-Chapelle), mas de substituir o
próprio princípio do Império pela união dos Estados, num acto de criação da forma política que se inserirá na história do mundo.
Na qualidade de federação multinacional,
a Europa tem de afinar um primeiro modelo conseguido por essa entidade
intermédia que falta entre os Estados-nação e as organizações do complexo United
Nations. Tal é o tema incontornável de
uma filosofia política europeia do futuro. Dela se pode dizer desde já que só
pode realizar-se pelo modo de uma filosofia-de-processo do pós –imperialismo.»
Peter Sloterdijk (2008), Se a Europa Acordar. Relógio D’Água.
Pág. 48-49
«O poder que se exerce a partir de Bruxelas sobre a grande Europa
encontra-se agora perante uma escolha. Ou quer passar para um imperialismo mais
ou menos aberto, nomeadamente sob influência de cenários sugestivos que
profetizam uma guerra económica entre os Estados Unidos, o Japão e a Europa,
bem como uma guerra mundial por infiltração do Sul contra o Norte. Ou
compreende que a sua oportunidade reside
na translação do Império para um não-império, uma nova
união de entidades políticas. Se se decidir por um novo Império, perde o
resto da sua alma e provoca o seu próprio desaparecimento por depravação das
três gerações futuras. Apenas com a aliança da ambição e do cinismo, nenhuma
cultura moderna percorrerá nem que sejam cem anos suplementares.»
Peter Sloterdijk
(2008), Se a Europa Acordar. Relógio
D’Água. Pág. 60
***
Passaram alguns anos desde 1994,
data em que foi escrito o texto acima, e a Europa parece querer recuar agora
para um cenário impossível. A constituição de uma federação multinacional parece
não se encontrar na mesa das opções políticas. A falta de arrojo e de liderança
política, a mediocridade e a inépcia política dos líderes europeus, com
destaque para a chanceler Angela Merkel, parecem estar a lançar a Europa para a
desagregação, para a Velha Europa dos Estados-nação rivais. Mas esse tempo já
não existe mais. Estamos a querer voltar a um lugar que não existe. Ao
procurarmos refúgio nessa ideia e nesse tempo, nem ao passado regressamos.
Provocaremos o nosso próprio desaparecimento, como diz o filósofo. Por que
aguardam os líderes para darem esse salto para a federação multinacional?
Aguardarão a voz reivindicativa dos povos? Terão de ser os povos a exigi-lo?
Por agora, a Europa ainda dorme.
Zona Euro ao fundo
A Zona Euro está organizada (ou deveremos dizer, desorganizada?) como uma espécie de condomínio vertical com
dezassete condóminos e, pasme-se, com dezassete administradores. Ora assim não
há condomínio que funcione. Para que funcione, tem de haver um só
administrador, como é óbvio, ou seja, um só Governo. Caso contrário, a Zona
Euro continuará a oferecer o flanco à especulação financeira, que vai
explorando as fraquezas deste disfuncionamento.
Neste edifício onde as potências económicas ocupam os
andares cimeiros e os países periféricos os andares de baixo, ninguém está a
salvo do fogo que vai consumindo já o rés-do-chão. Mais tarde ou mais cedo, os
países do topo acabarão por ser atingidos, como peças de dominó que tombam em
cadeia.
Até agora não houve um só líder político que confrontasse com seriedade os demais relativamente à opção que tem de ser tomada: ou se desfaz a Zona Euro e voltamos à velha Europa babilónica das nações rivais, ou se avança para uma Federação multinacional, aprofundando-se ainda mais a integração política na União. Assim como estamos, os problemas vão-se avolumando: apaga-se um fogo aqui, surge outro acolá. E disto não saímos.
Embora a crise não se restrinja à Zona Euro, esta, neste contexto, encontra-se bastante fragilizada e por isso é um alvo apetecível para os ataques especulativos (há gente que está a ganhar muito dinheiro com isto, e nós, cidadãos e contribuintes europeus, estamos todos a perder e a pagar, cada vez mais).
A criação da Zona Euro, há que assumi-lo, foi um erro. Mas parece ser um
erro que ninguém quer assumir. E agora, o que fazer? Ou se bate em retirada, ou
se avança a todo o vapor. Aqui é que não podemos ficar. Parece que só falta a
coragem, ou a liderança política que nos tire deste atoleiro. Mas se assim é,
nesse caso teremos de ser nós a sair disto. Teremos de ser nós, europeus, a sair pra a
rua.
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