Miguel Torga, Diário II, 3ª edição revista, Coimbra, 1960, p. 131
Caramba! Nunca é tarde para uma Patuleia!
“Apesar da revisão em alta dos objectivos do défice e da deterioração acentuada das condições económicas, a implementação do programa "continua no bom caminho", considera a troika no final de uma missão de quase três semanas em Portugal.”
Uma agenda económica para o crescimento, eis a solução, dizem eles (Barroso incluído).
Todos eles. Da direita à esquerda (deixemos agora a hemiplegia moral do Ortega y Gasset). Até a esquerda se deixou encurralar pelo pensamento do crescimento-económico-que-não-vem-e-que-é-preciso-que-venha-para-que-se-gere-emprego. Primeiro crescimento, depois emprego. O crescimento precede sempre o emprego nos discursos dos políticos e da ortodoxia económica vigente. Aguardamos portanto o crescimento que não vem,
como quem aguarda por Dom Sebastião. Eis onde está o actual pensamento económico
encurralado. O mesmo reduto do qual não conseguia sair no final dos anos 20 do
século passado. O resultado é conhecido: a Grande Crise Económica de 1929, com
prolongamento na década seguinte.
As political systems develop, recognition is
transferred from individuals to institutions—that is, to rules or patterns of
behavior that persist over time, like the British monarchy or the U.S.
Constitution. But in either case, political order is based on legitimacy and
the authority that arises from legitimate domination. Legitimacy means that the
people who make up the society recognize the fundamental justice of the system
as a whole and are willing to abide by its rules. In contemporary societies, we
believe that legitimacy is conferred by democratic elections and respect for
the rule of law.