quarta-feira, junho 19, 2013
Aos brasileiros que protestam
Força povo brasileiro! Não deixem que o
vosso governo e os políticos vos endividem. Não permitam que o vosso país caia
no vício do crédito fácil. A estratégia dos escravizadores é simples. É a mesma
estratégia do traficante de droga. Primeiro concedem dinheiro (crédito) quase
gratuitamente, até o vício pegar. Depois, mais tarde, estarão aí para cobrar juros
usurários. E adivinhem quem vai pagar. Vós, os contribuintes! Um país com quase
200 milhões de habitantes escravizados, obrigados a pagar impostos elevados e
um governo a privatizar tudo, até monopólios naturais, como a água potável...um sonho e uma tentação para os traficantes de dinheiro e usurários, não?! Hoje
no meu país noticiou-se um pagamento superior a 1000 milhões de euros aos
bancos (um deles o JP Morgan, imaginem só), para que aceitassem cancelar contratos
assinados por governantes incompetentes ou corruptos que envolviam swaps. Vejam AQUI. E adivinhem quem está
a pagar. O bom povo português.
Hoje a Cáritas, no meu país, anunciou que ¼ dos meus conterrâneos está em risco de pobreza. AQUI. Não é por acaso.
Acordai povo brasileiro! Não
deixem transformar o vosso país num imenso Portugal, endividado, escravizado,
entristecido... Somos hoje um protectorado, um país sob ocupação financeira. Não
é maravilhoso, submeter um Estado e um povo sem ser necessário mobilizar um
exército?! Esta é a nova guerra silenciosa.
Defendam-se! Não caiam nessa!
domingo, junho 16, 2013
Verão quente
Quando o cardo
floresce e a sonora cigarra,
pousada na árvore,
espalha o melodioso canto,
pela fricção das asas,
na penosa estação do calor
nessa altura são mais
gordas as cabras e o vinho melhor,
mais ardentes as
mulheres e moles os homens;
Sírius abrasa-lhes a
cabeça e os joelhos,
fica-lhes ressequida a
pele pelo calor. É tempo então
de gozar a sombra de
uma rocha, o vinho biblino,
um pão quente de
qualidade, leite de cabra que já não amamenta,
carne de vitela
apascentada nos bosques, que ainda não pariu,
e de cabritos tenros.
Bebe então o vinho rubro,
sentado à sombra,
saciado o coração com o festim,
o rosto voltado de
frente para a frescura do Zéfiro;
e de uma fonte que
corre perene e límpida,
deita três partes de
água e a quarta de vinho.
Ordena aos escravos que o trigo sagrado de Deméter
arejem, logo que desponte
a força de Oríon,
em lugar bem ventilado e em eira redonda.
Hesíodo, Trabalhos e
Dias
in Pinheiro, Ana Elias (trad.), Ferreira, José Ribeiro (trad.),
Teogonia;Trabalhos e Dias, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2005,
pp. 114-115
sábado, junho 15, 2013
O nosso “thatcherzinho”
Nem Passos é Thatcher, nem os
professores são mineiros do carvão. Se ele se julga uma espécie de “dama de
ferro” à portuguesa, ou se intenta querer seguir-lhe o exemplo, ou ainda, se sonha
ser assim, está muito equivocado.
Passos será sempre uma versão de plástico, que é mais barato (nas palavras de O'Neill).
Passos será sempre uma versão de plástico, que é mais barato (nas palavras de O'Neill).
terça-feira, junho 11, 2013
segunda-feira, junho 10, 2013
E você, também tem medo dos portugueses?
Um destes dias a perplexidade
atingiu-me ao ouvir coisa inaudita. O primeiro-ministro afirmava a alta voz que
não tinha medo do povo do país que governa. Mas era suposto que tivesse? Tentei
lembrar-me de outro primeiro-ministro português que o tivesse afirmado. Debalde. Imagine-se
Obama, por exemplo, clamar do alto de um palanque que não tem medo dos americanos, ou Hollande a dizer o mesmo relativamente aos franceses, ou Merkel
em relação aos alemães, e assim por diante. Só de imaginá-lo é ridículo!
Mas que necessidade pode levar um
primeiro-ministro ou um governante, verbalizar tal coisa em relação ao seu próprio povo. Suspeito que por tê-lo dito, manifesta exactamente
o contrário: que ele lá no fundo teme os portugueses. Só pode. Mas caramba! Não é ele português?
Os portugueses, tal
como qualquer outro povo civilizado, não pretendem ser temidos por quem os
governa. São um povo pacífico. Os portugueses pretendem apenas
ser respeitados.
domingo, junho 09, 2013
O papel do professor
A competência do professor consiste em conhecer o mundo e em ser capaz
de transmitir esse conhecimento aos outros. Mas a sua autoridade funda-se no
seu papel de responsável pelo mundo. Face à criança, é um pouco como se ele
fosse um representante dos habitantes adultos do mundo que lhe apontaria as
coisas dizendo: «Eis aqui o nosso mundo!»
Hannah Arendt (1968), “A
Crise na Educação” in Quatro Textos
Excêntricos, Relógio D’Água, 2000, p. 43.
terça-feira, maio 28, 2013
Platão, a preço de banana
O Górgias de
Platão foi uma das aquisições recentes por este bibliófilo. O culpado foi um
tal de Frederico Lourenço que escreveu algures na sua Grécia Revisitada, que “o Górgias
de Platão está para a obra de Platão como a sonata “Apassionata” para a de Beethoven”.
Mas o classicista diz mais: “O leitor moderno do Górgias está mais apto a compreender as razões
profundas da desconfiança de Platão relativamente à classe política, uma vez
que hoje em dia estamos mais alertados que nunca para a ‘retórica’ oca da
adulação das massas (para utilizar um conceito típico do Górgias), que está na base das manobras eleitorais,
por demais conhecidas das sociedades “democráticas” para precisarem aqui de
serem explicitadas.” (Frederico Lourenço, Grécia Revisitada, Livros Cotovia, 2004).
E mais adiante: “Basta pensarmos na história recente do
século XX para darmos razão à forma indignada como Platão rejeita a retórica:
uma arte que não é uma arte, sem qualidades definidas, pouco melhor que uma
versão verbal e particularmente insalubre da haute cuisine – para retomar a própria analogia socrática.”
(Frederico Lourenço, Grécia Revisitada,
Livros Cotovia, 2004).
E pronto, lá comprei o Górgias, na Feira do Livro da FNAC, a
preço de banana. Uma obra imorredoura, um monumento, por apenas 7,80 €.
E assim, vivam os classicistas, pelas suas preciosas indicações e traduções! E viva a Feira do Livro! (Estranho: no Porto critica-se o centralismo de Lisboa,
mas abandona-se a Feira do Livro ao centralismo da capital. Parece que há por lá quem saque da
pistola, sempre que ouve falar de cultura, ou estarei a ser injusto?)
Fica a capa da dita obra:
Platão, Górgias. Tradução de Manuel de Oliveira Pulquério, Lisboa
Edições 70, 1992.
PS - Mas o que estão as Edições 70 à espera para publicarem os Livros II, VII e IX da História de Heródoto?
domingo, maio 26, 2013
Graffitis
Andam lunáticos à solta pela
cidade nocturna com pincéis e baldes de tinta negra. Nas noites de lua cheia ou
outras luas, atacam os muros com frases indecifráveis ou que se dão a múltiplas
interpretações e significações. Frases para fazer pensar, a quem gosta de
pensar, quando vagueia pelos passeios dos subúrbios e das cidades. Frases para flâneurs e voyeurs.
Eis algumas frases, escritas em
antigos e verdadeiros graffiti:
TIRO NO ESCURO
O que significa isto? Um dito
racista? Um tiro num africano? Não. Uma aposta incerta, um “tiro no escuro”? Um
passo cego que pode conduzir ao abismo? Um estampido ecoando na noite? Uma bala
perdida que, caprichosamente, pode atingir qualquer um, qualquer inocente? Mas
um tiro não tem que significar necessariamente um estampido. Há quem use
silenciador. Ou ainda, será alguém que furta, que tira, a coberto da noite, e o afirma? O “escuro”
oculta, mas o “tiro”, ouvido, revela algo. Remete para o perigo de ser
alvejado. Remete para a ameaça de ser atingido por um raio, vindo sabe-se lá de
onde. Quando se recebe uma chapada na escuridão, ficamos sem saber a quem
acometer. Ficamos indefesos ante a chapada oculta, inesperada. Na escuridão
estamos cegos.
***
Outra frase, esta lida lá para os
lados das Amoreiras:
ENTRE O DIZER E O FAZER, HÁ MUITO QUE FAZER.
Esta tem o seu interesse. Na
verdade dizer já é fazer, ou não é assim? Quando se diz, já se actua. Dizer, implica
um comportamento observável, uma acção: escrever, falar, dizer…Mas quem a
escreveu deve ser alguém de acção, que paradoxalmente diz-nos primeiro que, “entre o dizer e o fazer, há muito que fazer”,
e di-lo escrevendo. Fá-lo escrevendo.
Fá-lo dizendo.
Mas no caso, parece querer
fazer-se uma distinção entre a palavra e a acção. Mas fazer o quê? Uma
revolução? Uma reforma? Há muito que fazer para preparar uma
revolução. Dizer, pode manifestar uma intenção, mas da intenção à acção, há
muito que fazer. O nosso povo está prenhe de intenções, mas o primeiro a atirar
a pedra levantada da calçada é quase sempre um estrangeiro profissional em motins.
***
A MAIOR ARMA DO OPRESSOR É A CABEÇA DO OPRIMIDO.
Esta é decerto, coisa de
marxistas. Os termos “opressor” e “oprimido” fazem parte desse discurso
dialéctico. Desde a antiguidade, os escravos, os servos e os proletários são,
segundo Marx, os oprimidos deste mundo. O discurso pós-marxista detectou outros
oprimidos que atravessam as classes sociais definidas por Marx, e com isso
pretende tirar validade à divisão marxista das sociedades em classes. Prefere
falar de grupos identitários. E que oprimidos foram esses, que o discurso
marxista não relevou? As mulheres, os homossexuais, os segregados devido à
etnia ou à raça, etc. Porém, um marxista pode contestar isto. Afinal, a classe
dos escravos não contém as escravas, só para dar o exemplo? E a dos servos, as
servas? E a dos proletários, as proletárias? Mas a verdade é que as mulheres
foram segregadas e oprimidas, independentemente da classe social a que
pertenciam. Só assim se justifica a sua ausência da história do pensamento,
para não dizer da história da arte, e, salvo raras excepções (algumas rainhas que,
não estando à sombra de nenhum rei protagonizaram os destinos do seu povo) de
toda a história. É caso para dizer que das mulheres não reza a história. A
História tem sido uma história de homens. Não nos admiremos portanto com o
surgimento dos Estudos de Género na actual Universidade. As mulheres chegaram à
Academia quase 2500 anos depois dela ter sido fundada por Platão.
A Escola de Atenas,
de Rafael.
(Onde estão as mulheres?
Temos duas estátuas marmóreas a enfeitar o
friso.)
Mas em relação ao dito de que “a
maior arma do opressor é a cabeça do oprimido”, não tenhamos dúvida que assim
é. Já nos referimos a este dito aqui.
***
O MORAIS FOI ÀS PUTAS
(escrito numa parede, em Almada)
Ai o Morais, o Morais, que anda
por aí a pregar a moral e os bons costumes. Afinal o Morais “foi às putas”.
Esta bem poderia ter sido escrita por um antigo cínico, por um Diógenes dos
nossos tempos. Uma manifestação contra os falsos pregadores, os que apregoam uma
coisa e fazem outra. É o que há mais por aí. É como a história do frei Tomás e
do “faz o que ele diz, não faças o que ele faz”. Ou então faz e depois não te
queixes. Esta frase do Morais é um tratado kínico.
[Este post irá sendo acrescentado com mais ditos escritos nas paredes urbanas e suburbanas, por aí lidos nas deambulações urbanas e suburbanas]
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