domingo, agosto 16, 2020
sábado, agosto 15, 2020
Festa do Avante, comunistas e anticomunistas
Não sou comunista. Nunca o fui. Não gostaria de viver num
regime comunista como o de Cuba, da Venezuela, da Coreia do Norte ou da China. Mas não
sou anticomunista. Os comunistas são uma espécie de anticorpos contra o
fascismo. Os melhores anticorpos que uma sociedade pode ter. Anticorpos que se
activam quando as sociedades caem nessa doença do fascismo.
O vírus fascista que se cuide quando numa sociedade existem anticorpos
comunistas.
Foram os comunistas os primeiros que entraram em Berlim, em 1945, o centro
nevrálgico do nazismo. Foram a melhor resistência na Itália, na França, na Jugoslávia
e noutros lugares, contra os opressores fascistas e nazis. Desalojaram o
ditador cubano, Fulgêncio Baptista, do poder. Derrotaram os agressores americanos
no Vietname. Foram derrotados no Chile por Pinochet e sofreram na pele
por isso. Também perderam quando enfrentaram Franco, na Guerra Civil de Espanha,
mas lutaram. Em Portugal, contra o Estado Novo, foram os que mais combateram e estiveram
entre os que mais sofreram por isso.
Colocá-los na mesma plataforma que os fascistas ou os nazis,
diz mais acerca de quem o faz do que dos comunistas.
Muitas vozes que se ouviram, a mais de três meses da
data marcada para a realização da Festa do Avante, criticando a sua realização
em tempos de pandemia, mais do que vozes preocupadas com a difusão do vírus,
eram vozes anticomunistas. O seu anticomunismo falava mais alto do que reais
preocupações sanitárias que diziam ter. Vozes toldadas pela ideologia, pelo anticomunismo. Desonestidade
intelectual é o seu nome. Não enfio esse barrete, nem o barrete de qualquer
ideologia. As minhas balizas sou eu que as traço.
À aproximação da data de realização da Festa, e avaliando a
situação pandémica, os comunistas começaram a tomar medidas preventivas e a
travar. Já limitaram o número de pessoas a entrar no evento para um terço, mas
não se ficaram por essa medida. Vamos ver como será a Festa do Avante. Tomo os
comunistas portugueses, como sempre tomei, por pessoas responsáveis e dignas de
respeito.
sexta-feira, agosto 14, 2020
Vírus Trump
Kamala Harris, no primeiro discurso enquanto vice-presidente candidata dos EUA:
Aos 43:52
“Vejam só o que eles [Trump e Mike Pence] nos deixaram: mais
de 16 milhões sem trabalho, milhões de crianças que não podem regressar à
escola, uma crise de pobreza, de sem-abrigo, afectando principalmente negros, mestiços e
nativos índios, uma crise de fome que atinge uma em cada cinco mães com
crianças que sentem fome e, tragicamente, mais de 165 000 vidas que foram
encurtadas, e muitos não puderam ter a oportunidade sequer de despedir-se dos
seus entes queridos. E não tinha de ser desta forma.”
Kamala Harris (traduzido daqui)
Aos 46:17
“Tudo isto [a gestão desastrosa de Trump e Pence da crise pandémica] é a razão. É a
razão pela qual um americano morre a cada 80 segundos de COVID-19. É por isso
que um número incontável de negócios tiveram de fechar as suas portas. É por
essa razão que há um completo caos acerca de quando e como se devem reabrir as
nossas escolas. Pais e mães estão confusos, inseguros e zangados relativamente
aos cuidados a ter com as suas crianças e a segurança dos seus miúdos na
escola. Se ficarão em perigo se forem à escola ou se ficarão para trás se não
forem. Trump é também a razão pela qual milhões de americanos estão agora
desempregados. Herdou a mais longa expansão económica da história que vinha desde
a presidência de Barack Obama e Joe Biden. E depois, como tudo o que herdou,
tratou logo de a deitar ao chão. Por causa das falhas de liderança de Trump, a
nossa economia alcançou um dos maiores recordes entre as nações mais
industrializadas, com uma taxa de desemprego que triplicou. Isto é o que
acontece quando se elege um tipo que não é apto para o trabalho que tem de
desempenhar. O nosso país acaba em frangalhos, acontecendo o mesmo com a nossa
[dos EUA] reputação em todo o mundo.”
***
A gestão desastrosa de Trump, a sua desvalorização da ameaça
que representava o vírus quando o mesmo se anunciava, o seu desgoverno, foi
outro vírus que atingiu a América. Trump é um vírus.
Traduzido daqui:
https://www.rev.com/blog/transcripts/joe-biden-and-kamala-harris-speech-transcript-august-12-first-campaign-event-as-running-mates
[consultado a 13 de Agosto de 2020]
Etiquetas:
EUA,
Kamala Harris,
Trump
quarta-feira, agosto 12, 2020
Kaputt
Curzio Malaparte (1944), Kaputt,
Publicações Europa-América, 1979.
[Há uma edição deste ano da Cavalo
de Ferro]
óóóó
Kaputt, onde o italiano Malaparte
passeia impunemente a sua insolência (que faz passar por irreverência) sob o nariz dos nazis enquanto com eles
janta. Teve de testemunhar o mal com os seus próprios olhos para aprender, da
pior forma, o horror do nazismo e do fascismo, que antes abraçara. É nessa condição
de “aliado” que lhe é conferido um livre trânsito que o leva a testemunhar os
horrores na frente Leste: as perseguições, os fuzilamentos, a chacina dos
judeus. Por toda a obra transparece o seu repúdio pela crueldade dos nazis, com a qual convive horrorizado, com
a habilidade e a inteligência necessária para os ludibriar e sair dali vivo.
Tem, no entanto, um tique que manifesta
ao longo do livro: associa muitas vezes o mal a um elemento feminino (chega a gracejar, dizendo que Hitler é uma mulher, ou que há um elemento feminino no "medo" e na crueldade dos alemães). Talvez não
seja de forma consciente. É uma tendência com profundas raízes bíblicas e mitológicas:
não foi Eva que convenceu Adão a morder a maçã? Não foi da caixa de Pandora que
fugiram todos os males do mundo? Não era Medusa uma mulher? Ou Circe uma
feiticeira? Será que Malaparte não se deu conta desta tendência para a diabolização
do elemento feminino na sua história e na história da literatura?
![]() |
| O capitão Curzio Malaparte |
Etiquetas:
Curzio Malaparte,
Livros Lidos
terça-feira, agosto 11, 2020
A idolatria da grandeza
O muçulmano deslumbra-se com a grandeza. A frase mais dita e repetida por si reflecte essa idolatria da grandeza: “Alá é grande”. O
cristão, por seu lado, deslumbra-se com o amor e com a vida: “Deus é amor”, “Deus é vida”.
Perante Deus, o cristão ajoelha-se, o muçulmano
prostra-se.
Omnipotência, omnipresença e omnisciência, traduzem-se numa
só palavra para o muçulmano: “grande”. Alá é grande.
sábado, agosto 08, 2020
Praia de Miramar
sexta-feira, agosto 07, 2020
Animais errantes?! Qual quê: animais abandonados.
“Animais errantes”, ouvimos com surpresa e desagrado, na rádio, nas palavras de um representante dos veterinários. Que é feito então dos animais abandonados? Não existem? Ninguém os abandona agora?
É muito conveniente para os lobbies da veterinária,
das lojas de animais, dos produtores rações para animais domésticos, entre
outros, a utilização do termo “errante”. Chamar a um animal abandonado animal
errante não onera ninguém, não pesa na consciência de ninguém, nem soará mal
aos ouvidos dos que abandonam os animais, esses “amigos” dos animais, potenciais clientes
dos ditos lobbies. Não causa danos morais quando devia causar, nem pesos
na consciência quando devia pesar.
quinta-feira, agosto 06, 2020
Uma birra de filósofo
Bernard-Henri Lévi, Este
Vírus que nos Enlouquece, Guerra e Paz, 2020.
óóóó
As ideias são mais teimosas do que os factos (pág. 29) e no entanto,
afirma Bernard-Henri Lévy, as ideias também morrem, porque vivem da mesma
maneira que os seres humanos. (pág. 23)
Discordamos. A morte é um facto e as ideias sobrevivem-lhe.
E mais adiante afirma:
A velha lua marxista da crise do final do capitalismo misturou-se
com a colapsologia. (pág. 42)
ΩΩΩ
As ideias não vivem da mesma
maneira que os seres humanos, ao contrário do que diz Bernard-Henri Lévy.
Atravessam gerações, vivem para além dos seres humanos que as difundiram. É por
isso que a velha ideia marxista, essa lua, nas próprias palavras do filósofo
francês, é velha e persiste. Sobreviveu a Marx, assim como o cristianismo
sobreviveu a Cristo. As ideias só morrerão com a morte do último homem. Não
estamos aí.
Afirma também Bernard-Henri Lévy
que os vírus, no fundo, são muito mais a arma de um crime da natureza
contra o homem do que um sinal de violência dos homens contra a natureza…
(pág. 40). Ora se o filósofo não é favorável à personificação do
vírus – o vírus não pensa, nem tem uma intenção - como se depreende da leitura
das páginas 38 e 39, já concede que a natureza comete um crime contra o homem.
A natureza não comete crimes, dizemos nós, da mesma forma
que o vírus também não. O homem é
que os comete, se quisermos persistir no dualismo homem/natureza.
Na verdade, o homem é parte da
natureza. Exactamente aquela parte que comete crimes, se quisermos. O dualismo
homem/natureza é uma simplificação que nos ajuda a ler a realidade, mas não é a
realidade.
Concordamos mais com Boaventura de Sousa
Santos (2020) quando afirma: “Não se trata de vingança da Natureza. Trata-se
de pura auto-defesa.” O homem é o agressor.
Concordamos também com Peter
Sloterdijk, que escreveu, na década de 80 do século passado, o seguinte:
A natureza, não humana,
defende-se.
Há uma birra de Bernard-Henri Lévy
contra a situação em que nos encontramos, como se o homem fosse uma vítima injusta da ira da natureza. Tem todo o direito de pensar assim.
O seu livro é
muito interessante, mas que há ali uma birra há.
_________________________________________________
Referências
Bernard-Henri Lévi, Este
Vírus que nos Enlouquece, Guerra e Paz, 2020.
Boaventura de Sousa Santos, A
Cruel Pedagogia do Vírus, Edições Almedina, 2020.
Peter Sloterdijk, Crítica da
Razão Cínica, Relógio D’Água, 2011.
Subscrever:
Comentários (Atom)
Etiquetas
- . (3)
- 25 de Abril (14)
- Acordo Ortográfico (1)
- Açores (2)
- Adelino Maltez (2)
- Adriano Moreira (8)
- Afeganistão (7)
- Afonso de Albuquerque (1)
- África (10)
- Agamben (2)
- Agostinho da Silva (9)
- Água (1)
- Agustina Bessa-Luís (1)
- Alcácer do Sal (2)
- Alcochete (1)
- Alentejo (1)
- Alepo (1)
- Alexandre Farto (1)
- Alfonso Canales (1)
- Algarve (15)
- Alienação (1)
- Allan Bloom (1)
- Almada (1)
- Alterações Climáticas (1)
- Álvaro Domingues (1)
- Ambiente (68)
- América (2)
- Amy Winehouse (1)
- Anaximandro (1)
- Âncoras e Nefelibatas (1)
- Andaluzia (7)
- Andrew Knoll (1)
- Angola (2)
- Ann Druyan (1)
- Ano Novo (2)
- António Barreto (1)
- António Guerreiro (3)
- Antropoceno (5)
- Antropologia (3)
- Apocalípticas (1)
- Arafat (1)
- Arcimboldo (1)
- Aretha Franklin (1)
- Aristides de Sousa Mendes (1)
- Aristóteles (4)
- Arqueologia (1)
- Arquíloco (1)
- Arquitectura (1)
- Arrábida (2)
- Arte (12)
- Arte Etrusca (1)
- Astronomia (11)
- Atletismo (5)
- Azenhas do Mar (1)
- Babel (3)
- Banda Desenhada (1)
- Banksy (2)
- Baudelaire (1)
- Bauman (25)
- Benfica (3)
- Bento de Jesus Caraça (3)
- Bernard-Henri Lévy (1)
- Bernini (1)
- Bertrand Russel (1)
- Biden (1)
- Bill Gates (1)
- Biodiversidade (1)
- Biogeografia (1)
- Bismarck (1)
- Blogosfera (11)
- Blogues (3)
- Boas-Festas (1)
- Boaventura de Sousa Santos (6)
- Bob Dylan (2)
- Brasil (4)
- Brexit (5)
- Bruegel (1)
- Bruno Patino (1)
- Cão d' Água (1)
- Capitalismo (5)
- Caravaggio (2)
- Carl Orff (1)
- Carlo Bordoni (1)
- Céline (1)
- Censura (1)
- Cervantes (2)
- Charles Darwin (1)
- Charles Trenet (1)
- Chesterton (1)
- Chico Buarque (1)
- China (4)
- Chris Jordan (2)
- Cícero (3)
- Cidade (1)
- Ciência (14)
- Ciência e Tecnologia (5)
- Ciência Política (2)
- Cinema (1)
- Citações (118)
- Civilizações (9)
- Clara Ferreira Alves (4)
- Claude Lévy-Strauss (3)
- Claude Lorrain (1)
- Coleridge (1)
- Colonialismo (1)
- Colum McCann (1)
- Comunismo (1)
- Conceitos (1)
- Conquista (1)
- Cormac McCarthy (4)
- Cornelius Castoriadis (4)
- Coronavírus (7)
- Cosmé Tura (1)
- COVID-19 (3)
- Crise (2)
- Crise financeira (1)
- Cristiano Ronaldo (4)
- Cristo (1)
- Crítica literária (1)
- Croce (1)
- Cultura (5)
- Curzio Malaparte (2)
- Daniel Bessa (1)
- Daniel Boorstin (1)
- David Attenborough (3)
- David Bowie (1)
- David Harvey (8)
- David Landes (1)
- David Wallace-Wells (1)
- Dedos famosos que apontam (5)
- Democracia (7)
- Demografia (1)
- Desabafos (3)
- Descartes (1)
- Desemprego (1)
- Desenvolvimento (2)
- Desmond Tutu (1)
- Desporto (15)
- Direitos Humanos (1)
- Diversão (1)
- Don Delillo (1)
- Dudley Seers (1)
- Dulce Félix (1)
- Dürer (3)
- E.O. Wilson (3)
- E.U.A. (1)
- Eça de Queirós (2)
- Economia (69)
- Eduardo Lourenço (3)
- Educação (35)
- Edward Soja (2)
- Einstein (1)
- Elias Canetti (1)
- Elites (1)
- Embirrações (4)
- Emerson (1)
- Emmanuel Todd (1)
- Empédocles (1)
- Ennio Morricone (2)
- Ensino (8)
- Ericeira (1)
- Escultura (6)
- Espanha (2)
- Espinosa (1)
- Espuma dos dias (5)
- Ésquilo (1)
- Estado Islâmico (1)
- Estoicismo (2)
- Estranhos dias os nossos (2)
- Ética (10)
- EUA (19)
- Eugénio de Andrade (3)
- Europa (18)
- Famosos Barbudos (1)
- Fascismo (2)
- Fauna (40)
- Feira do Livro (2)
- Ferdinand Addis (1)
- Férias (2)
- Fernando Grade (1)
- Fernando Pessoa (17)
- Ficção (1)
- Ficção Científica (2)
- Fidel Castro (3)
- Figueiras (1)
- Filosofia (67)
- Finanças (1)
- Flora (11)
- Fogo (1)
- Fonte da Telha (1)
- Formosa (1)
- Fotografia (114)
- Foucault (5)
- França (5)
- Frank Herbert (2)
- Freitas do Amaral (1)
- Fukuyama (2)
- Futebol (23)
- Gabriel García Márquez (2)
- Galbraith (1)
- Garcia Lorca (3)
- Garzi (1)
- Geografia (29)
- Geologia (4)
- Geopolítica (16)
- George Steiner (14)
- Georges Moreau de Tours (1)
- Gerês (4)
- Globalização (15)
- Gonçalo Cadilhe (2)
- Gonçalo M. Tavares (1)
- Gonçalo Ribeiro Telles (1)
- Gore Vidal (3)
- Goya (1)
- Gramsci (1)
- Grandes Aberturas (8)
- Grécia (2)
- Grécia Antiga (10)
- Guadiana (5)
- Guerra (20)
- Guterres (2)
- Handel (1)
- Hannah Arendt (1)
- Harold Bloom (2)
- Hayek (1)
- Hegel (1)
- Henri Lefebvre (1)
- Henrique Raposo (1)
- Heraclito (7)
- Heródoto (5)
- Hervé Le Tellier (1)
- Hesíodo (7)
- Hillary Clinton (1)
- Hino (2)
- História (16)
- Hobsbawm (4)
- Homenagem (7)
- Homero (5)
- Horácio (4)
- Hubert Reeves (3)
- Hugo Chávez (3)
- Humanismo (2)
- Humor (1)
- Ian Bremmer (3)
- Ian Morris (1)
- Iconoclastia (2)
- Ideologia (8)
- Ignacio Ramonet (2)
- Ilíada (1)
- Iluminismo (2)
- Imigração (1)
- Immanuel Wallerstein (1)
- Imprensa (1)
- Índia (2)
- Internacional (31)
- Iraque (1)
- Islão (3)
- Israel (5)
- Jacques Barzun (1)
- Jakob Schlesinger (1)
- James Knight-Smith (1)
- Japão (5)
- Jared Diamond (2)
- Jean Fouquet (1)
- Jihadismo (1)
- Jim Morrison (1)
- Jô Soares (1)
- João Lourenço (1)
- João Luís Barreto Guimarães (1)
- João Maurício Brás (9)
- João Salgueiro (1)
- João Villaret (1)
- Jogos Olímpicos (14)
- John Keegan (1)
- John Locke (1)
- Jonathan Swift (1)
- Jorge Luis Borges (1)
- Jornalismo (3)
- José Gil (4)
- Joseph Conrad (3)
- Joseph-Noël Sylvestre (1)
- Juliette Gréco (1)
- Justiça (1)
- Kamala Harris (1)
- Karl Polanyi (3)
- Karl Popper (1)
- Kazuo Ishiguro (1)
- Ken Follett (1)
- Kenneth Clark (1)
- Kolakowski (1)
- Kropotkin (1)
- Krugman (1)
- Lana Del Rey (1)
- Langston Hughes (1)
- Laurent Binet (1)
- Lavoisier (1)
- Leituras (10)
- Leon Tolstói (1)
- Leonardo da Vinci (4)
- Li Wenliang (1)
- Liberalismo (5)
- Liberdade (5)
- Lipovetsky (4)
- Lisboa (2)
- Literatura (10)
- Literatura pós-modernista (1)
- Livros (77)
- Livros Lidos (35)
- Lorca (3)
- Lou Marinoff (1)
- Lugares de Portugal (4)
- Macaulay (1)
- Madeira (1)
- Madeleine Albright (2)
- Madredeus (2)
- Madrid (1)
- Mafalda (1)
- Málaga (1)
- Manuel António Pina (1)
- Máquinas (6)
- Maradona (1)
- Marc Augé (1)
- Marcelo Rebelo de Sousa (2)
- Marco Aurélio (1)
- Maria Filomena Mónica (4)
- Maria José Morgado (1)
- Maria José Roxo (1)
- Marilyn (1)
- Mário Soares (1)
- Marques Mendes (2)
- Marte (3)
- Martin Landau (1)
- Martin Page (2)
- Marx (8)
- Marxismo (1)
- Matemática (1)
- Máximas pessoais (3)
- Medeiros Ferreira (1)
- Media (4)
- Mega Ferreira (1)
- Melville (3)
- Memória Esquecida (6)
- Michel Houellebecq (2)
- Michel Serres (1)
- Migrações (1)
- Miguel Ângelo (1)
- Miguel de Unamuno (2)
- Miguel Esteves Cardoso (2)
- Miguel Torga (5)
- Mikhail Gorbachev (1)
- Minho (1)
- Mitologia (3)
- Moçambique (1)
- Modernidade (3)
- Montesquieu (1)
- Morin (1)
- Morrissey (1)
- Mozart (1)
- Música (20)
- Mussorgsky (1)
- Nagasaki (1)
- Naide Gomes (1)
- Nanni Moretti (1)
- Natal (4)
- NATO (1)
- Natureza (1)
- Natureza Humana (1)
- Navios (2)
- Nazismo (1)
- Nelson Évora (1)
- Neoliberalismo (70)
- Niall Ferguson (3)
- Nietzsche (9)
- Noam Chomsky (1)
- Norman Davies (2)
- Notícia (2)
- Notícias do milagre económico (2)
- Nova Iorque (1)
- Nuno Rogeiro (3)
- O Neoliberalismo no seu Estertor (19)
- O neoliberalismo no seu melhor (9)
- Obama (6)
- Opinião (3)
- Oppenheimer (1)
- OqueStrada (1)
- Orlando Ribeiro (3)
- Ortega y Gasset (10)
- Orwell (2)
- Os touros querem-se vivos (2)
- Paco de Lúcia (1)
- Padre António Vieira (2)
- Paidéia (1)
- Paisagem (28)
- Paleontologia (2)
- Palestina (3)
- Palmira (1)
- Pandemia (9)
- Papa Bento XVI (4)
- Paquistão (2)
- Para memória futura. Ambiente. (1)
- Paris (2)
- Partidas (53)
- Pascal (1)
- Patrick Deneen (1)
- Patti Smith (1)
- Paul Valéry (2)
- Pelé (1)
- Pensamentos (54)
- Peter Sloterdijk (33)
- Phil Hansen (1)
- Píndaro (1)
- Pino Daeni (1)
- Pintura (84)
- Platão (3)
- Plutarco (1)
- Poder (1)
- Poe (1)
- Poemas da minha vida (9)
- Poesia (105)
- Política (161)
- Política Internacional (2)
- Porto (18)
- Portugal (59)
- Portugal é Paisagem e o Resto é Lisboa (9)
- Portugueses (5)
- Pós-modernidade (2)
- Praia (20)
- Pré-socráticos (1)
- Presidente Cavaco (23)
- Putin (4)
- Quino (1)
- Raça (1)
- Rachmaninov (1)
- Racismo (2)
- Rafael (3)
- Rafael Alberti (1)
- Reflexões (4)
- Reflexões sobre Reflexões (1)
- Reino Unido (6)
- Relações Internacionais (4)
- Religião (28)
- Rembradt (1)
- Renoir (1)
- Rentes de Carvalho (4)
- Respeito (2)
- Revolução Industrial (1)
- Revoluções (5)
- Ricardo Reis (1)
- Richard Dawkins (4)
- Richard Rogers (1)
- Rimbaud (2)
- Robert Capa (2)
- Roberto Bolaño (1)
- Rocha Pereira (1)
- Rodin (2)
- Roger Scruton (1)
- Roma (9)
- Rússia (4)
- Safo (1)
- Sal da Língua (1)
- Salazar (2)
- Samuel Barber (1)
- Samuel Huntington (1)
- Santa Sofia (1)
- Sean Connery (1)
- Sebastião Salgado (1)
- Seca (1)
- Século XX (2)
- Séneca (4)
- Sesimbra (2)
- Sevilha (4)
- Sexta Extinção (3)
- Shostakovich (1)
- Simões Lopes (1)
- Sionismo (1)
- Síria (9)
- Socialismo (1)
- Sociedade (22)
- Sociologia (11)
- Sócrates (2)
- Sófocles (2)
- Solidão (1)
- Sólon (2)
- Sorolla (1)
- Steven Pinker (2)
- Stiglitz (1)
- Sublinhado (24)
- Suiça (1)
- Sun Tzu (1)
- Suzanne Collins (1)
- T.E.Lawrence (1)
- Tabucchi (1)
- Telavive (1)
- Telescópio James Webb (1)
- Televisão (1)
- Terreiro do Paço (2)
- Território (1)
- Terrorismo (11)
- Thomas Friedman (2)
- Thomas Kuhn (1)
- Tim Marshall (2)
- Titã (1)
- Tocqueville (1)
- Toledo (2)
- Tom Lea (1)
- Tony Judt (11)
- Transformações Sócio-Culturais (1)
- Triste País (1)
- Trump (15)
- Turquia (2)
- Ucrânia (9)
- Ulrich Beck (6)
- Umberto Eco (8)
- União Europeia (25)
- Universidade (1)
- Urbanismo (2)
- Ursula von der Leyen (1)
- Utopia (1)
- Vargas Llosa (3)
- Vasco da Gama (1)
- Vasco Graça Moura (1)
- Vasco Pulido Valente (5)
- Venezuela (1)
- Verão (9)
- Violência Policial (1)
- Virgílio (1)
- Viriato Soromenho-Marques (1)
- Vital Moreira (1)
- Vítor Gaspar (1)
- Viviane Forrester (1)
- Vulcões (3)
- walt whitman (5)
- Walter Mittelholzer (1)
- Winston Churchill (2)
- Xenofonte (2)
- Yuval Harari (3)
- Zelensky (1)
- Zizek (2)
- Zurique (1)
- Zweig (6)

© AMCD 




